quinta-feira, 27 de setembro de 2012

VIDEO- HOSPITAL ESPIRITUAL - PARTE 1 / 2

Antes de começar a assistir o filme, dê o play e em seguida dê o pause. Aguarde alguns minutos para o vídeo carregar um pouco e não travar.

VIDEO- HOSPITAL ESPIRITUAL - PARTE 2 / 2

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VIDEO - PROVANDO A EXISTÊNCIA DE DEUS

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Neste video Você verá a busca de artefatos que comprovem as citações da  Bíblia e a cura  pelo poder da  fé. Verá, ainda,  o trabalho dos Físicos na busca de Deus, pela ciência e rápidos comentários sobre a Teoria do Todo ou das particulas sub-atomicas: Os Bonzons de Ric's.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

VIDEO - PASSE VIRTUAL

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Conquanto recomende o idealizador da matéria que o passe seja restrito apenas uma vez por semana, expressa a possibilidade de sua realização de acordo com a tua ansiedade. Assim, quando sentires a necessidade da benção Divina em tua vida, faça desta sala virtual  o canal de inteligação com os benfeitores espirituais.
 Fonte: Instituto André 

domingo, 23 de setembro de 2012

FATOS - 2 / 2 > PERTENCES DE UM FALECIDO



      Para melhor compreender o sentido deste parecer, recomendamos ao prezado leitor ver antes a postagem do mesmo título, nº 1 / 2.

      Definindo o Luto

Luto pode ser definido como um sentimento de dor pela morte ou perda de algo ou alguém que, para nós, tenha importância.
Há pontos de contato entre o luto e a depressão. É possível que ocorra uma depressão com o advento do luto, embora este acontecimento não seja uma regra.
Como o luto pode apresentar alguns dos sintomas da depressão, pode ser confundido com ela, mas, um e outra são estados diferentes.
O luto, conquanto seja muito doloroso, em regra não exige tratamento médico. Existem o luto normal e o luto anormal.
O comportamento anormal no luto, que não é o nosso caso, são os que não atravessam os estágios do luto normal e defronta-se com problemas persistentes. Em quadros dessa natureza, oportuna e necessária a assistência médica ou de terapeutas/orientadores para o auxílio.
O luto normal, base da nossa orientação para o caso, faz parte da vida e todos o experimentamos em algumas oportunidades.
Quando normal, apresenta três fases bem distintas. Alguns estudiosos falam em quatro e até cinco fases, a depender das circunstâncias e das condições das pessoas envolvidas. As três fases: 1) embotamento; 2) período de sofrimento pela perda; 3) aceitação.
A fase de embotamento pode durar de algumas horas a uma semana. Nesse período o enlutado pode sentir-se fragilizado emocionalmente ou ter dificuldade de admitir a morte do ente querido.
O período de sofrimento pela perda, em regra, dura de uma semana a seis meses (ou um pouco mais), sendo mais intenso nos primeiros três meses, e mais leve a partir de então.
A aceitação do acontecimento que provocou o luto se dá a partir dos seis meses (às vezes um pouco depois).  O enlutado, diante da irreversibilidade da situação, aceita a morte da pessoa querida e esforça-se para retomar a normalidade da vida, o que demandará ainda algum tempo.

Diante do acima exposto, acreditamos ser de fácil compreensão a orientação que passamos, sobre o assunto: Pelo tempo decorrido e as três fase transpostas, racionalmente opinamos pela concretização da idéia de doação.

Em que pesem as considerações dos estudiosos, acreditamos que o tempo poderá ser,  em algumas situações, de maior ou menor durabilidade em cada fase.


Clarividência de Vitória

Quanto a clarividência de Vitória, entendemos que o fato está amparado pelos ensinamentos Kardecista. Allan Kardec, no LE – Livro dos Espíritos – Capítulo VIII, fundamenta esta possibilidade sob o título Emancipação da Alma. Também, citada em A Gênese e sinteticamente discorrida na obra Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita: “Esse estado se manifesta principalmente no fenômeno dos sonhos, da soniloquia, da dupla vista, do sonambulismo natural ou magnético e do êxtase.”

Movimentação de objetos

Tudo quanto ao quadro, desde a queda até sua movimentação, é óbvio tratar-se de uma manifestação de efeitos físicos. Este efeito é bastante comentado e sua notabilidade  remota ao principio da Doutrina Espírita. Este fenômeno alimentou, durante algum tempo, a curiosidade e as distrações dos salões; o nome de mesas-girantes prevaleceu para sua designação. No LM – Livro dos Médiuns – Cap. IV vamos encontrar  em Teorias das Manifestações Físicas a explicação como isto se procede, contudo, resumimos dizendo que a movimentação de um corpo sólido pode ocorrer por um espírito diante da combinação de uma parte do fluido universal com o fluido que o médium fornece.
Finalizando, concluímos que Alexandre ali estava em razão de uma sintonia vibratória, uma vez que todos se envolveram  pelas lembranças com ele vivida. Os pertences não mais o prendiam a vida material e  tampouco o quadro que não se cogitara na doação.

FATOS - 1 / 2 > PERTENCES DE UM FALECIDO

Em Amor Eterno Amor, novela exibida pela Globo no horário das 18,00 hs., a menina Clara tem poderes especiais, vê o futuro e conversa com espíritos.
O assunto é fonte de polêmica para confrades, leigos e opositores da filosofia espiritista. Apesar disso, resolvemos postar uma similar experiência, vivida por uma amiga. O relato que chegou ao nosso conhecimento esta historiado a seguir, bem como alguns dos nossos conceitos e ensinamentos da Doutrina Kardecista.
Estamos domiciliados no interior do estado de S. Paulo, na cidade de Catanduva. O acontecimento ocorreu no Rio de Janeiro e foi relatado, para nossa opinião, por essa amiga e confreira que, por ter grande projeção nacional, a chamaremos de Renata, a título de preservá-la.
Renata, que há muitos anos reside na cidade maravilhosa, vivenciando e desfrutando das lidas que a vida lhe oferece comumente se dirige a outras metrópoles por força de suas atividades profissionais, como São Paulo, Rio Grande do Sul, Estados Unidos (Los Angeles), etc.. Ao nos contactar, de inicio, nos fez lembrar do compromissado relacionamento amoroso que tivera com Alexandre.
Alexandre, um dos três filhos do casal João e Isabel, com situação estável e definida, estreitava cada vez mais os laços afeitos e assomava com o enlace matrimonial. Renata vivia plena felicidade, como todas as jovens casaidoras. Vivendo e convivendo com a família do noivo, Renata se faz sempre presente nas reuniões e passeios familiares, quer no Rio de Janeiro ou em outros estados onde o Sr.João tem negócios.
         Como a natureza tem suas próprias diretrizes, no ano de 2009, Alexandre foi acometido de uma séria doença dos rins. Ainda hospitalizado, depois de mais ou menos trinta dias, apesar do intenso tratamento da Insuficiência Renal Aguda, veio a falecer.
Renata, superando a perda, continua sua trajetória profissional e social, com freqüência regular à família do falecido noivo, que a titulo igualmente de preservação, o chamamos de Alexandre, e nominamos os demais envolvidos no relato com nomes fictícios.
Dias deste, Renata atendendo a mais um convite de Isabel, com aceno de um jantar familiar, a visita. Além do repasto, um outro objetivo da família de Alexandre estaria em pauta: pedir a opinião dela e dos demais  na doação dos objetos pessoais do falecido, que ainda estariam guardados. Sem pestanejar, Renata anui aos anseios maternos e prontamente sugere a doação à Casa Espírita que freqüenta no Rio de Janeiro, isto renderia recursos para as obras sociais daquela entidade, contudo, a bem da melhor sugestão, uma  Igreja Católica foi a contemplada com idêntica expectativa.
Em momento oportuno, após realização do Evangelho, bases já estabelecidas e acordadas, a um pedido da  Matriarca a acompanham nos procedimentos iniciais. Renata, por afinidade e felicidades, esta ao lado de Marcela, sobrinha de Alexandre que nutre por ela elevado enlevo afetivo, e da garota Vitória, afilhada do falecido noivo.
No quarto em que Alexandre vivera, momentos antes Renata e outros familiares ali estiveram e deixaram em um aparador, sobre o qual um quadro estava pendurado à parede, as taça que se serviram de um aperitivo.  De repente, sem causa justa aparente, o quadro se desprendeu e ao cair sobre o aparador que acolhia as taças usadas no durante o rápido aperitivo quebrou  a que Renata usara, somente. Mera ocorrência ou aparentemente um aviso, como pensaram alguns? Um fato inexplicável , diante do que pode ser explicado, que não impediu a continuidade dos afazeres que o propósito aguardava.
Os presentes se entretinham com algumas considerações sobre roupas e objetos pessoais, contudo, Renata um pouco distante e em companhia de Vitória, a afilhada de Alexandre,  dela ouve o seguinte comentário: “Renata, o Alexandre está ali, naquele canto”, observando.
Renata sugere a Vitória ser imaginação de sua pouca idade, não mais que 10 anos, católica por consonância com os pais. Vitória discorda e assegura: “Eu estou, realmente vendo o Alexandre”, não é imaginação.
Renata, pelo conhecimento espiritual que tem, foca o assunto e sugere novos comentários da menina. “Bem, diz ela, agora Ele está indo em direção a Vovó Isabel; está lhe dando um abraço.”.
O que mais? Pergunta em seguida Renata.
-“Estou vendo, um outro homem chegando e conversando com Alexandre”.  
- Você sabe quem é?
-“Não conheço. Mas continuam conversando”.
- Algum outro fato; alguma outra situação, Vitória?
- Alexandre vem em nossa direção e o outro continua parado.
Nisso Renata sente um leve roçar em sua cabeça e Vitória confirma o que ela suspeitava:  “Ele passa a mão em tua cabeça, carinhosamente entristecido.”
Ato seguinte, Vitória lhe diz que Alexandre está deixando o ambiente e a pedido de Renata, cuja lucidez estava presente, o segue.
Em outra dependência da casa, uma Senhora fazia os serviços da grande e luxuosa residência, era Esmeralda que há várias décadas compartilhava com João e Isabel a felicidades da vida. Participara ativamente na criação de Alexandre, até o seu desencarne aos 39 anos, como se fosse seu filho.
- Ele esta abraçando Esmeralda! Veja, ela está chorando!
Renata, emocionada sabia o que Esmeralda teria significado para Alexandre em vida: Uma segunda Mãe. Ouve o burburinho das demais pessoas presentes em dependência ao lado e para lá se dirige para atender ao chamado de Isabel; entrementes Vitória segue Alexandre que voltava para seu antigo aposento.
Mentalmente dividida, Renata ultima com as demais conversas e afazeres enquanto Vitória permanece no quarto observando Alexandre.
Renata escusa-se com as demais e sai em busca de Vitória que se encaminhava para a porta deixando os aposentos. Ao vê-la, Vitória lhe diz que Alexandre transportara o quadro da parede para a cama, aquele mesmo que caíra sem explicações.
Sem que Vitória algo dissesse continua sua saída dos aposentos, ganha os destinos de um corredor e  achega-se a uma porta de correr que estavafechada. Abre-a sem motivo aparente, ali permanecendo. Renata questiona o procedimento e ela lhe diz que Alexandre, sem sucesso estava tentando abri-la para encontrar o outro homem que o esperava do lado de fora.
- E agora, o que está acontecendo? Pergunta Renata.
- Estão indo embora e Alexandre nos acena em gesto de Adeus!

Nota do Redator - Esta história nos chegou ao conhecimento para que opinássemos a respeito das doações. Perguntou-nos Renata: a) Devo efetuar a doação, uma vez que os pertences já se encontram acomodados em meu automóvel para doação? b) Qual o sentido do quadro que ter sido transportado por Alexandre e depositado na cama? c) Qual o motivo de sua presença, justamente no dia em que nos dispúnhamos à doação do seu "guarda-roupas"? Qual  teria sido o sentimento dele ao ver que seus pertences não mais estariam onde sempre estiveram?

Obs. -Postamos nossa opinião na página 02/02


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

TEORIA - O PERISPÍRITO E SUAS MODELAÇÕES


Como será o tecido sutil da espiritual roupagem que o homem envergará, sem o corpo de carne, além da morte?

Tão arrojada é a tentativa de transmitir informes sobre a questão aos companheiros encarnados, quão difícil se faria esclarecer à lagarta com respeito ao que será ela depois de vencer a inércia da crisálida.

Colado ao chão ou à folhagem, arrastando-se, pesadamente, o inseto não desconfia que transporta consigo os germes das próprias asas.

O perispírito é, ainda, corpo organizado que, representando o molde fundamental da existência para o homem, subsiste, além do sepulcro, demorando-se na região que lhe é própria, de conformidade com o seu peso específico.

Formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.

Organismo delicado, com extremo poder plástico, modifica-se sob o comando do pensamento.


É necessário, porém, acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação que só a experiência consegue conferir.

Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestimenta se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço.

O progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do espírito em qualquer plano de evolução.

Note-se, contudo, que não nos reportamos aqui ao aperfeiçoamento interior.


O crescimento intelectual, com intensa capacidade de ação, pode pertencer a inteligências perversas.


Daí a razão de encontrarmos, em grande número, compactas falanges de entidades libertas dos laços fisiológicos, operando nos círculos da perturbação e da crueldade, com admiráveis recursos de modificação nos aspectos em que se exprimem.

Não possuem meios para a ascese imediata, mas dispõem de elementos para dominar no ambiente em que se equilibram.

Não adquiriram, ainda, a verticalidade do Amor que se eleva aos santuários divinos, na conquista da própria sublimação, mas já se iniciaram na horizontalidade da Ciência com que influenciam aqueles que, de algum modo, ainda lhes partilham a posição espiritual.

Os “anjos caídos” não passam de grandes gênios intelectualizados com estreita capacidade de sentir.

Apaixonados, guardam a faculdade de alterar a expressão que lhes é própria, fascinando e vampirizando nos reinos inferiores da natureza.

Entretanto, nada foge à transformação e tudo se ajusta, dentro do Universo, para o geral aproveitamento da vida.

A ignorância dormente é acordada e aguilhoada pela ignorância desperta.

A bondade incipiente é estimulada pela bondade maior.

O perispírito, quanto à forma somática, obedece a leis de gravidade, no plano a que se afina.

Nossos impulsos, emoções, paixões e virtudes nele se expressam fielmente.


Por isso mesmo, durante séculos e séculos nos demoraremos nas esferas da luta carnal ou nas regiões que lhes são fronteiriças, purificando a nossa indumentária e embelezando-a, a fim de preparar, segundo o ensinamento de Jesus, a nossa veste nupcial para o banquete do serviço divino.

Emmanuel
In “Roteiro” - Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Fonte - Espirita na Net

TEORIA - O QUE É OBSESSÃO



1 - Conceito de Obsessão

Obsessão é o domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar.

Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem. Aconselham, combatem a influência dos maus e, se não os ouvem, retiram-se. Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer suas presas. Se chegam a dominar algum, identificam-se com o Espírito deste e o conduzem como se fora verdadeira criança. Geralmente é distúrbio espiritual de longo curso, com graves consequencias, em forma de distonias mentais, emocionais e desequilíbrios fisiológicos. Em casos mais graves, a obsessão é enfermidade espiritual de erradicação demorada e difícil, pois que muito mais depende do encarnado perseguido do que do desencarnado perseguido.

2 - Quem é o Obsessor

Obsessor - do latim obsessore - Aquele que causa a obsessão; que importuna. Não é um ser estranho a nós. Pelo contrário. É alguém que privou da nossa convivência, de nossa intimidade, por vezes com estreitos laços afetivos.

O Espírito perseguidor, genericamente denominado obsessor, em verdade é alguém colhido pela própria aflição. Ex-transeunte do veículo somático, experimentou injuções que o tornaram revel, fazendo que guardasse no recesso da alma as aflições acumuladas, de que não se conseguiu liberar sequer após o decesso celular.

Sem dúvidas, vítima de si mesmo, da própria incúria e invigilância, transferiu a responsabilidade do seu insucesso a outra pessoa que, por circunstância qualquer, interferiu decerto negativamente na mecânica dos seus malogros.

Há obsessores que não possuem vínculos cármicos com o encarnado e que no entanto, podem causar-lhes grandes transtornos. São Espíritos moralmente inferiores geralmente agindo de preferência nas próprias paisagens invisíveis, em torno de entidades desencarnadas não devidamente moralizadas, mas também podendo interferir na vida dos encarnados, prejudicando-os e até os levando aos estados alucinatórios, ou mesmo ao estado de obsessão,  pelo simples prazer de praticar o mal, divertindo-se.

2.1 - Tipos de Obsessores

a) Obsessores que não intencionam fazer o mal

- Há obsessores que não são totalmente maus, é preciso que se diga. Como ninguém é absolutamente mau. São antes, doentes da alma. Possuem sementes de bondade, recursos positivos que são abafados, adormecidos. Nem todo obsessor tem consciência do mal que está praticando. Existem aqueles que agem por amor, por zelo, pensando ajudar ou querendo apenas ficar junto do ser querido. São pessoas mais desajustadas em termos afetivos. Amam egoisticamente; exigem, igualmente, exclusividade nas relações afetivas.Outras vezes amam alguém de forma deturpada, com excessivo apego. É uma mãe ou um pai fortemente vinculados a um filho, tolhendo sua liberdade, restringindo-o ao campo da sua atuação. Não querem dividi-lo com ninguém. É um esposo ou uma esposa ciumentos, que desconfiam de tudo, que mantêm controle do cônjuge, fazendo-o prisioneiro nas garras de sua insegurança. Essas são as principais características do obsessor não propriamente vinculados ao mal, mas vinculados ao egoísmo, ao ciúme e ao sentimento de posse.

b) Obsessores vinculados ao mal

- Obsessores, sim, os há, transitoriamente, que se entregam à fascinação da maldade, de que se fazem cultores, enceguecidos e alucinados pelos tormentosos desesperos a que se permitiram, detendo-se nos eitos, da demorada loucura - verdugo impiedoso de si mesmo - pois todo mal sempre termina por infelicitar aquele que lhe presta culto de subserviência. Tais Entidades -  que oportunamente são colhidas pelas sutis injuções da Lei Divina - governam redutos de sombra e viciação, com sede nas Regiões Tenebrosas da Espiritualidade Inferior, donde se espraiam na direção de muitos antros de sofrimento e perturbação na Terra, atingindo, também, vezes muitas, as mentes ociosas, os Espíritos calcetas, os renitentes, revoltados, por cujo comércio dão início a processos muito graves de obsessão de longo curso. Tais obsessores são adeptos da revolta e do desespero. São pobres desequilibrados que tentam induzir todas as situações à desarmonia em que vivem. Eles se organizam em falanges cujos integrantes apresentam no perispírito aspectos disformes, grotescos, extravagantes, e cujas configurações e ações pareciam fruto de pesados àqueles que não se afinam com as blandícias da Espiritualidade. Provocam-nos, seduzem-nos, aterrorizam-nos, criando mil fantasmagorias que às pobres vítimas parecerão alucinações diabólicas, das mesmas se servindo, ainda como joguetes para a realização de caprichos, maldades e até obscenidades. Comumente, queixam-se aos suicidas de tais falanges, cujo assalto lhes agrava, no pélago de males para onde o suicídio os atirou, o seu insuportável suplico.

3 - Quem é o Obsidiado

Obsidiado - Obsesso: Importunado, atormentado, perseguido. Indivíduo que se crê atormentado, perseguido pelo Demônio. Obsidiado - todos nós, o fomos ou ainda somos.

3.1 - Tipos de Obsidiados

a) Psicopatas amorais

- São Espíritos endividados, que contraíram débitos pesados em existências anteriores, após estágio mais ou menos prolongados na regiões espirituais de sofrimento e de dor, em que volvem à reencarnação, quando se mostrem inclinados à recuperação dos valores morais em si mesmos. Transportados a novo berço, comumente entre aqueles que os induziram à queda, quando não se vêem objeto de amorosa ternura por parte de corações que por eles renunciam à imediata felicidade nas Esferas Superiores, são resguardados no recesso do lar. Contudo, renascem no corpo carnal espiritualmente jungidos às linhas inferiores  de que são advindos, assimilando-lhes, facilmente, o influxo aviltante. Reaparecem desse modo, na arena física. Mas, via de regra, quando não se mostram retardados mentais, desde a infância, são perfeitamente classificáveis entre os psicopatas amorais segundo o conceito da insanidade moral, vulgarizado pelos ingleses, demonstrando manifesta perversidade, na qual se revelam constantemente brutalizados e agressivos, petulantes e pérfidos, indiferentes a qualquer noção da dignidade e da honra, continuamente dispostos a mergulhar na criminalidade e no vício.

b) Doentes mentais

- Reconhecemos, com os ensinamentos da Doutrina Espírita, que todos aqueles portadores de esquizofrenias, psicopatologias variadas, dentro de um processo cármico, são Entidades normalmente vinculadas a graves débitos, a dívidas de delitos sociais, e, conforme nos achamos dentro desse quadro de compromisso, essas psicopatologias de multiplicada denominação assumem intensidade maior ou menor. 

Nos casos de epilepsia, tudo nos leva a crer que as Entidades credoras em se aproximando do devedor indiretamente, ou por meio do pensamento, promovem como um acordamento da culpa, e ele então no chamado transe epiléptico.

Na retaguarda dos desequilíbrios mentais, sejam da ideação ou da afetividade, da atenção e da memória, tanto quanto por trás de enfermidades psíquicas clássicas, por exemplo, como as esquizofrenias e as parafrenias, as oligofrenias e a paranóia, as psicoses e neuroses de multifária expressão, permanecem perturbações da individualidade transviada do caminho que as Leis Divinas lhe assinalam à evolução moral.

c) Psicopatas astênicos e abúlicos

- Aqueles Espíritos relativamente corrigidos nas escolas de reabilitação da Espiritualidade desenvolvem-se, no ambiente humano, enquadráveis entre os psicopatas astênicos e abúlicos, fanáticos e hipertímicos, ou identificáveis como representantes de várias doenças e delírios psíquicos, inclusive aberrações sexuais diversas. As características predominantes destes obsidiados são as irresponsabilidade e a fraqueza perante a vida. Neles, o senso de honre ou de dever, é praticamente inexistente. Não sabem ou não conseguem tomar uma decisão, revelando terrível fraqueza moral.

4 - O Processo Obsessivo

O processo obsessivo não se instala de imediato: é gradual, de acordo com o grau ou a intensidade da obsessão, que Kardec classifica em simples, fascinação e subjulgação. No inicio, o Espírito perseguidor localiza no seu alvo os condicionamentos, a predisposição e as defesas desguarnecidas, disso tudo se valo o obsessor para instalar a sua onda mental na mente da pessoa visada. A interferência se dá por processo análogo ao que acontece na radio, quando uma emissora clandestina passa a utilizar determinada frequência prejudicando-lhe a transmissão. O passo seguinte é a ação persistente do obsessor para que se estabeleça a sintonia mental, entre ele e o perseguido. Passa a enviar os seus pensamentos, numa repetição constante, hipnótica à mente da vítima, que, incauta, invigilante, assimila-os e reflete-os, deixando-se dominar pelas idéias intrusas. Além da ação hipnótica, há também o envolvimento fluídico, que torna o perseguido debilitado, favorecendo, assim, a ação do obsessor.

O Espirito perseguidor atua exteriormente, com a ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado, ficando este afinal enlaçado como que por uma teia e constrangido a proceder contra a sua vontade.

O Obsessor não dá trégua ao obsidiado. Por ação própria e de outros Espíritos que são igualmente por ele dominados, mantém sua ação persistente junto ao objeto de sua perseguição. Durante o sono, sobretudo, age com mais intensidade. A pessoa deixa-se dominar por um inimigo invisível, durante o sono. Afina-se com o seu caráter deste e recebe as suas ordens ou sugestões, tal como o sonâmbulo às ordens do seu magnetizador. Ao despertar, reproduz, mais tarde, em ações da sua vida prática, as ordenações então recebidas, as quais poderão levá-lo até mesmo ao crime e ao suicídio. Será prudente que a oração e a vigilância sejam observadas com assiduidade, particularmente antes do sono corpóreo, a fim de proteger-se contra esse terrível perigo, pois que isso favorecerá uma como harmonização da sua mente com as forças do Bem, o que evitará o desastre. Em outras ocasiões, os obsessores agem sobre os perseguidos empolgando-lhes a imaginação com formas mentais monstruosas, operando perturbações que podemos classificar como "infecções fluídicas' e que determinam o colapso cerebral com arrasadora loucura. E ainda muitos outros, imobilizados nas paixões egoísticas desse ou daquele teor, descansam em pesado monodeísmo, ao pé dos encarnados de cuja presença não se sentem capazes de afastar-se. Alguns, como os ectoparasitas temporários, procedem à semelhança de mosquitos e dos ácaros, absorvendo emanações vitais dos encarnados que com eles se harmonizam, aqui e ali; mas outros muitos, quais endoparasitas conscientes, após se inteirarem dos pontos vulneráveis de suas vítimas, segregam sobre elas determinados produtos, filiados ao quimismo do Espírito, e que podemos nomear como sapatinas, e aglutininas mentais, produtos esses que, sub-repticiamente, lhes modificam a essência dos próprios pensamentos.

Nos processos obsessivos mais intensos, em que o obsidiado já não se governa, tornando-se evidentes os distúrbios psíquicos e físicos, os obsessores mais distanciados do bem utilizam-se dos chamados ovóides para tornar ferrenha a perseguição. Esses Espíritos endurecidos implantem os ovóides na estrutura perispiritual do encarnado, em pontos estratégicos (medula nervosa, centros de forças (Chacras)) para estabelecerem maior controle. Os ovóides são entidades humanas desencarnadas que perderam a forma anatômica do perispírito, característica da espécie humana. O Perispírito de tais criaturas sofreu uma espécie de transubstanciação, tendo adquirido uma morfologia anômala, de esferas escuras, pouco maiores que um crânio humano. Algumas dessas entidades apresentam movimentos próprios, agindo como se fossem grandes amebas. Outras, no entanto mantêm-se em repouso, aparentemente inertes ligada ao hato vital das personalidades em movimento.

Algumas condições espirituais favorecem a ovidização -transformação do perispírito do desencarnado em ovóide -, por exemplo, sentimentos de vingança, ódio, culpa ou pervesão moral.

( Estudo retirado da apostila "Estudo e Prática da Mediunidade - Programa I" editada e distribuída pela Federação Espírita do Brasil - FEB Edição Outubro/2009 ) 

TEORIA: PERISPÍRITO > CONCEITO



“Envolvendo o gérmen de um fruto, há o perisperma; do mesmo modo, uma substância que, por comparação, se pode chamar perispírito, serve de envoltório ao Espírito propriamente dito.”
( Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, questão 93)

“O Laço ou perispírito, que prende ao corpo o Espírito, é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do evólucro mais grosseiro (Corpo Físico). O Espírito conserva o segundo que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estão normal.”
(Allan Kardec: O Livro dos Espíritos. Introdução, item 6)

Allan Kardec indaga aos Espíritos Superiores:
-  “O Espírito, propriamente dito, nenhuma cobertura tem, ou, como pretendem alguns, está sempre envolto numa substancia qualquer?”
 A que os Espíritos respondem:
“Envolve-o uma substancia, vaporosa para os teus olhos, mas ainda bastante grosseira para nós; assaz vaporosa, entretanto, para poder elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde queira.”
Comentando essa resposta, Kardec cria a palavra perispírito (do grego Peri, em torno e do latim spiritus, alma, espírito) para designar esse envoltório do Espírito, por comparação com o perisperma, que envolve o gérmen do fruto.

            Hão dito (afirma Kardec) que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como principio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. Mas, qualquer que seja o grau em que se encontre, o Espírito estará sempre revestido de um envoltório, ou perispírito, cuja natureza se eteriza, à medida que ele se depura e se eleva na hierarquia espiritual. De sorte que, para nós, a ideia de forma é inseparável da de Espírito e não concebemos uma sem a outra. O perispírito faz, portanto, parte integrante do Espírito, como o corpo o faz do homem. Porém, o perispírito por si só, não é o Espírito, do mesmo modo que só o corpo não constitui o homem, porquanto o perispírito não pensa. Ele é para o Espírito o que o corpo é para o homem: o agente ou instrumento de sua ação.
            Quando encarnado o Espírito, o perispírito é o aço que o prende ao corpo físico. Esse laço é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro. O espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo invisível para nós no estado normal.

            O homem é, portanto, formado de três partes essenciais:
1º - O Corpo ou ser matéria, análogo ao dos animai e animado pelo mesmo princípio vital;
2º -   A alma, Espírito encarnado que tem no corpo sua habitação;
3º - O princípio intermediário, ou perispírito, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito liga a alma ao corpo. Tais, num fruto, o gérmen, o perisperma e a casca.

            A respeito do uso dos termos alma e Espírito, Kardec assinala:
            “Seria mais exato reservar a palavra alma para designar o princípio inteligente, e o termo Espírito para o ser semimaterial formado desse princípio e do corpo fluídico; mas, como não se pode conceber o princípio inteligente isolado da matéria, nem o perispírito sem ser animado peo princípio inteligente, as palavras alma e Espíritos são, no uso, indiferentemente empregadas uma pela outra; filosoficamente, porém, é essencial fazer-se a diferença.”
            É oportuno ressaltar que o perispírito tem tido outras denominações, das quais destacamos: corpo espiritual ou psicossoma (Espírito André Luiz); corpo fluídico (Leibniz); mediador plástico (Cudworth); e o modelo organizador biológico (Ernani G. Andrade).
 
Fonte: Blog Espirita

TEORIA - PROVAS DA EXISTÊNCIA E DA SOBREVIVÊNCIA DO ESPÍRITO

"A alma do homem sobrevive ao corpo e conserva a sua individualidade após a morte deste."
(Allan Kardec: Obras póstumas. Primeira parte, item 7)

"Provam a existência da alma os atos inteligentes do homem, por isso eles hão de ter uma causa inteligente e não uma causa inerte. Que ela independe da matéria esta demonstrado de modo patente pelos fenômenos espiritas que a mostram agindo por si mesma (...)"
(Allan Kardec: Obras Póstumas. Primeira parte, item 6)

"A sobrevivência da alma à morte do corpo está provada de maneira irrecusável e até certo ponto palpável, pelas comunicações espíritas. Sua individualidade é demonstrada pelo caráter e pelas qualidades peculiares a cada um. Essas qualidades, que distinguem umas das outras as almas, lhes constituem a personalidade (...) Alem dessas provas inteligentes, há também a prova material das manifestações visuais ou aparições, tão frequentes e autênticas, que não é lícito pô-las em dúvida."
(Obras póstumas. Primeira parte, item 7)

À pergunta - existe a alma? - a ciência responde talvez, os fenômenos do magnetismo, do hipnotismo e da anestesia dizem que sim, e nisso confirmam todas as deduções da filosofia e as afirmações da consciência.

Constrangidos, pelas evidências dos fatos, a admitir uma força diretriz no homem, grande número de materialistas se refugiam em uma última negativa, sustentando que essa energia se extingue com o corpo, de que ela não era senão uma emanação. Como todas as forças físicas e químicas, dizem eles, a alma, essa resultante vital, cessa com a causa que a produz; morto o homem, está aniquilada a alma.

Será possível? Não seremos mais que um simples conglomerado vulgar de moléculas sem solidariedade umas com as outras? Deve desaparecer para sempre nossa individualidade cheia de amor e, do que foi um homem, não restará verdadeiramente senão um cadáver destinado a desagregar-se, lentamente, na fria noite do túmulo?

A primeira refutação a esse pensamento de que o Espírito se origina da matéria vem do raciocínio lógico de Descartes: cogito, ergo sum (penso, logo existo), que poderia ser entendido assim: a matéria por si mesma não pensa, logo existe em mim, além da matéria, algo que é o agente do meu pensamento. Poder-se-ia admitir que é o cérebro que segrega esse pensamento, como o fígado segrega a bílis? Seria isso ilógico considerarmos que, sendo o pensamento um efeito inteligente, não reclamaria a existência de uma causa também inteligente.

Allan Kardec assinala que a dúvida, no que concerne à existência dos Espíritos, tem como causa primária a ignorância acerca da verdadeira natureza deles. Geralmente, são figurados como seres à parte da criação e de cuja existência não está demonstrada a necessidade. Seja qual for a ideia que dos Espíritos se faça, a crença neles necessariamente se funda na existência de um princípio inteligente fora da matéria. Essa crença é incompatível com a negação absoluta deste princípio.

Se a crença nos Espíritos e nas suas manifestações - afirma ainda Kardec - representasse uma concepção singular, fosse produto de um sistema, poderia, com visos de razão, merecer a suspeita de ilusória. Digam-nos, porém, por que com ela deparamos tão vivaz entre os povos, antigos e modernos, e nos livros santos de todas as religiões conhecidas? É, respondem os críticos, porque, desde todos os tempos, o homem teve gosto do maravilhoso. - Mas, que entendeis por maravilhoso? - O que é sobrenatural. - Que entendeis por sobrenatural? - O que é contrário às leis da Natureza. - Conheceis, porventura, tão bem essas leis, que possais marcar um limite ao poder de Deus? Pois bem! Provai então que a existência dos Espíritos e suas manifestações são contrárias às leis da Natureza; que não é, nem pode ser uma destas leis. Acompanhai a Doutrina dos Espíritos e vede se todos os elos, ligados uniformemente à cadeia, não apresentam todos os caracteres de uma lei admirável, que resolve tudo que as filosofias até agora não puderam resolver.

Os fenômenos que evidenciam a existência e a sobrevivência do Espírito vêm sendo pesquisado, sobretudo a partir do século XIX, por pessoas sérias e conceituadas em vários países. A pesquisa existente a respeito desse assunto é muito rica. Citaremos aqui apenas algumas modalidades desse trabalho investigativo.

Fenômenos de exteriorização da alma

Durante o sono quando o corpo descansa e os sentidos estão inativos, podemos verificar que um ser vela e age em nós, vê e ouve através dos obstáculos materiais, paredes ou portas, e a qualquer distância. O ser fluídico se desloca, viaja, paira sobre a Natureza, assiste a uma multidão de cenas, e tudo isso se realiza sem a intervenção dos sentidos materiais, estando fechados os olhos, e os ouvidos nada percebendo.

Kardec denomina este fenômeno, de clarividência sonambúlica. Assim se expressa o Codificador do Espiritismo:

Sendo de natureza diversa das que ocorrem no estado de vigília, as percepções que se verificam no estado sonambúlico não podem ser transmitidas pelos mesmos órgãos. É sabido que neste caso a visão não se efetua por meio dos olhos que, aliás se conservam, em geral, fechados. Ao demais, a visão à distância e através dos corpos opacos exclui a possibilidade do uso dos órgãos ordinários da vista. E a alma que confere ao sonâmbulo as maravilhosas faculdades de que ele goza.

Casas mal-assombradas e transporte de objetos

O Fenômeno das casas mal-assombradas e um dos mais conhecidos e frequentes. Encontramo-lo um pouco por toda a parte. Numerosíssimos são os lugares mal-assombrados, as casas, em cujas paredes e em cujos soalhos e móveis se ouvem ruídos e pancadas. Em certas habitações, os objetos se deslocam sem contato; caem pedras lançadas do exterior por uma força desconhecida; ouvem-se estrépidos de louça a quebrar-se, gritos, rumores diversos, que incomodam e atemorizam as pessoas impressionáveis.




Mesas girantes são o nome dado às comunicações dos Espíritos por meio do movimento circular que eles imprimem a uma mesa. Este efeito igualmente se produz com qualquer outro objeto, mas sendo a mesa o movem com que, pela sua comodidade, mais se tem procedido a tais experiências, a designação de mesas girantes prevaleceu, para indicar esta espécie de fenômenos.

Manifestação dos Espíritos pela escrita

Variadas são as formas de comunicação dos Espíritos pela escrita, a saber:

a) Psicografia indireta: obtida por meio de pranchas, cestas e mesinhas às quais se adapta um lápis.

b) Psicografia direta ou manual: Obtida pelo próprio médium sob a influência dos Espíritos, podendo aquele ter, ou não consciência do que escreve.

c) Escrita direta ou Pneumatografia: produzida espontaneamente, sem o concurso, nem da mão do médium, nem do lápis. Basta tomar-se de uma folha de papel branco, dobrá-la e depositá-la em qualquer parte, numa gaveta, ou simplesmente sobre um móvel. Feito isso, se a pessoa estiver nas devidas condições, ao cabo de mais ou menos longo tempo, encontrar-se-ão, traçados no papel, letras, sinais diversos, palavras, frases e até dissertações, as mais das vezes com uma substância acinzentada, análoga à plumbagina, doutras vezes com lápis vermelho, tinta comum e, mesmo, tinta de imprimir.

Manifestação dos Espíritos pela audição e pela palavra

Os Espíritos podem-se comunicar pelo aparelho auditivo do médium, o que possibilita a este manter com eles conversação regular. Podem, de igual modo, atuar sobre os seus órgãos da palavra. Nesse caso, o médium transmite as idéias dos Espiritos muitas vezes sem ter consciência do que está falando e, frequentemente, diz coisas completamente estranhas à suas ideias habituais, aos seus conhecimentos e, ate, fora do alcance de sua inteligência.

Aparições e materializações dos Espíritos

Dão-se as aparições dos Espíritos quando o vidente se acha em estado de vigília e no gozo pleno e inteira liberdade das suas faculdades. Apresentam-se, em geral sob uma forma vaporosa e diáfana, às vezes vaga e imprecisa. Doutras vezes, as formas se mostram nitidamente acentuadas, distinguindo-se os menores traços da fisionomia, a ponto de se tornar possível fazer-se da aparição uma descrição completa.

Por vezes, o Espírito se apresenta sob uma forma ainda mais precisa, com todas as aparências de um corpo sólido, ao ponto de causar completa ilusão e dar a crer, aos que observam a aparição, que tê, adiante de si um ser corpóreo. Em alguns casos, finalmente, sob o império de certas circunstâncias, a tangibilidade se pode tornar real, isto é, possível se torna ao observador tocar, palpar, sentir, na aparição a mesma resistência, o mesmo calor que num corpo vivo, o que não impede que a tangibilidade se desvaneça com rapidez de um relâmpago. Nesses casos, já não é somente com o olhar que se nota a presença do Espírito, mas também pelo sentido tátil. Dado se possa atribuir à ilusão ou a uma espécie de fascinação a aparição simplesmente visual, o mesmo já não ocorre quando se consegue segurá-la, palpá-la , quando ela própria segura o observador e o abraça, circunstâncias em que nenhuma dúvida é mais lícita. Os fatos de aparições tangíveis (materializações) são os mais raros; porém, os que se têm dado pela influência de alguns médiuns de grande poder e absolutamente autenticados por testemunhos irrecusáveis, provam e explicam o que a história refere acerca de pessoas que, depois de mortas, se mostram com todas as aparências da realidade.

Xenoglossia

Por fenômenos de xenoglossia entendem-se os casos em que o médium não só fala ou escreve em línguas que ignora, mas fala ou escreve nessas línguas, formulando observações originais, ou conversando com os presentes.

Transcomunicação instrumental

Esse fenômeno abrange a manifestação dos Espíritos através dos meios técnicos, tais como, gravador, rádio, secretária eletrônica, computador, fax, televisão, telefone.

Experiência de quase morte

É o estado de morte clínica que uma pessoas experimenta durante alguns instantes, após o que retorna à vida física. Os relatos feitos pelas pessoas que passaram por essa experiência coincidem com os ensinamentos do Espiritismo e das religiões que aceitam a reencarnação.

Visão no leito de morte

No momento da morte, são comuns percepções do mundo espiritual e dos Espíritos, podendo, inclusive, aquele que está em processo de desencarnação visitar parentes e amigos, a fim de despedir-se deles. Investigações criteriosas têm demonstrado que esses fenômenos não são mera  alucinação.

As modalidades de fenômenos que referimos, são, como dissemos, apenas ilustrativas do grande acervo de fatos que têm sido observados ao longo do tempo por eminentes pesquisadores de diversas nacionalidades. Essa gama de fenômenos, apenas explicados integralmente pelo Espiritismo, leva-nos a dize com Léon Denis que a sobrevivência está amplamente demonstrada. Nenhuma outra teoria, a não ser a da intervenção dos sobrevivos, seria capaz de explicar o conjunto dos fenômenos em suas variadas formas. Alf. Russel Wallace o disse: "O Espiritismo está tão bem demonstrado como a lei de gravitação". E W. Crookes repetia: "O Espiritismo está cientificamente demonstrado."

Em resumo, podemos dizer que são copiosas as provas da sobrevivência para aqueles que as procuram de ânimo sincero, com inteligência e perseverança. Assim a noção de imortalidade se destaca pouco a pouco das sombras acumuladas pelos sofismas e negações, e a alma humana se afirma em sua imperecedoura realidade.

Fonte - Blogs Espirita

domingo, 16 de setembro de 2012

ACONTECEU <> DUPLA OBSESSÃO

 FALO DO QUE SEI, DO QUE VI E DO QUE FIZ

Embora tudo pareça igual, vimos aprendendo que há semelhança e não igualdade. Não há dois nascimentos iguais, duas mortes idênticas, duas obsessões... etc. O que vou descrever ocorreu em sessão regular desobsessiva, nas dependências do Centro Espírita Amor e Fraternidade – CEAF.
Paulo foi a quarta pessoa a ser atendida pela equipe, naquela tarde. A sessão teve duração de aproximadamente uma hora e foi exaustiva, em todos os sentidos: material e espiritual.
Começou relatando suas angustias e ansiedades. Já havia passado por várias desobsessões e ali estava aproveitando a visita que fazia a familiares em nossa cidade. Dos atendimentos recebidos sentia-se agradecido mas, impossibilitado de participar ativamente de reuniões mediunicas, devido sua movimentação profissional pelo País. Dentre as assistências recebidas, nos lembramos dele ter mencionado as cidades de Uberaba, no estado de Minas Gerais; Santos e São Paulo, em nosso estado.
Sob o ângulo da clarividência, observamos ao seu lado um Índio de estatura regular, forte porte físico e um pequeno cocar na cabeça. Atento e sob o prisma que se nos oferecia a observação, sugestivamente, ocorreu-nos a possibilidade de Paulo estar em estado de emancipação da alma, como disse Allan Kardec. (1) Antes que tivéssemos oportunidade de melhor avaliação, o indígena começou a se manifestar com uma linguagem para nós desconhecida, contudo, não se mostrava agressivo, porém relutante as admoestações.
Tecnicamente, a situação nos indicava uma providência rotineira: que ele se manifestasse por um médium desenvolvido e disciplinado. Não nos fizemos esperar e pedimos a uma de nossas Confreiras que se predispusesse a tal, usando de sua capacidade sonambúlica. Incontinenti, então, o intercâmbio mediunico  se mostrou adequado a nossa rotina e com maiores possibilidades de expresão ao manifestante. (2)
De início, o obsessor mostrou-se preocupado e confessou já ter sido “afastado” algumas vezes do seu afeto; demos-lhe a certeza de que não era essa nossa pretensão. Por sugestão dos Mentores espirituais que nos assistem, propusemos a ele uma regressão ao tempo, ao que prontamente concordou, pois lhe espirávamos confiança. Na trilha da regressão, na encarnação precedente,  também, o sentimos como índio. Em mais um passo regressivo, o localizamos no século XVI como jesuíta e catequizador. Dessa remota vida concluímos suas possibilidades morais e intelectuais e, por ter renascido como selvagem, a perda da identificação, por amor ao próximo.
Como sua lucidez então permitia, perguntamos-lhe das razões de sua presença com Paulo. Sua resposta, conquanto crediticia foi evasiva, porém,  nos deu a certeza de que ali estava por um estado afetivo não esclarecido e não como obsessor. Silencia a entidade e, novamente nos socorreram nossos Mentores esclarecendo que juntos estavam para um crescimento espiritual, tão logo Paulo se conscientizasse das suas responsabilidades espirituais. Reconcientizado de suas possibilidades pelos valores adquiridos em vidas pregressas, sentiu-se feliz ao saber que nossa equipe não recomendava seu afastamento, mas, juntamente com aquele que acompanhava um novo rumo: o do crescimento espiritual.  
Ainda o orientávamos quando Paulo, novamente, foi envolvido por uma outra entidade que, em tom bem claro e preciso, nos ameaçava. Com apoio da equipe espiritual o adormecemos e, como pressentíamos, uma outra entidade tomou-lhe o lugar, dando sequencia aquela manifestação de ameaças e intimidações.
A ocorrência era com certeza de uma obsessão à distância, uma vez que não víamos, desta vez, o espírito. Mantivemos em curso o diálogo com o novo manifestante e procurando Paulo pelo “cordão prateado(3) o localizamos em uma caverna, recluso. De lá se manifestava o obsessor.
Como esperávamos, fomos levados à presença do Espírito Líder da Colônia. Surpreso, não preocupado, nos perguntava como chegáramos até ali. Atento a sua curiosidade, nos dispusemos ao diálogo sob condições, a de que usássemos da psicofonia de uma das nossas médiuns, no mesmo sistema da qual o faziam com Paulo. Fomos atendidos e novamente lá se achegou nossa confreira em estado de sonambulismo. Desnecessário dizer que ambas as equipes material e espiritual continuavam alertas e em prece.
Sua maior curiosidade: como chegáramos até ele. Não havia porque mentir, uma vez que pela sua capacidade apenas queria confirmação. Prontamente dissemos: seguindo o cordão prateado.
Perspicaz de sua parte, disse-me ele, pois até hoje chegavam somente até o índio.
Estávamos tranqüilos, pois em todo o tempo a Equipe Gloria (4) estava ao nosso redor e aguardavam somente o desfecho final para, tornando-se mais densos, agirem.
Diante da pressuposta segurança que teria, despeja o Líder da Colônia das Trevas toda sua ira contra mim e nossa médium, ultimando aos seus medidas corretivas. Diante dessa manifestação, nosso irmão André, líder da equipe espiritual se interpõem e as suas ordens tomam conta do ambiente.  Simultaneamente, pelo lado de fora, Irmão Romualdo, líder da equipe espiritual mais materializada (5) providencia a operação de rescaldo.
Finda a ação, dando graças a Deus e manifestando nossa gratidão aos protetores espirituais, retornamos ao corpo físico e após retirarmos aparelhos espirituais que estavam inseridos em Paulo, o conscientizamos da necessidade de melhor entender sua mediunidade. Aconselhamos o desenvolvimento sonambúlico.




1)       Emancipação da Alma - Esse estado se manifesta principalmente no fenômeno dos sonhos, da soniloquia, da dupla vista, do sonambulismo natural ou magnético e do êxtase. (Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita).
2)       As manifestações psicofonicas ocorrem pela sintonização das auras, seja no médium de psicofonia, de desdobramentos, sonambúlicos, etc.
3)       Cordão prateado – A Alma não deixa inteiramente o corpo, ao qual está sempre ligada por um laço que é o condutor das sensações. – (LE – Pergunta 437)
4)       Equipe Gloria – Equipe espiritual que nos dá o suporte aos trabalhos. É composta por espíritos menos materializados. Aos olhos e sensibilidade da grande maioria espiritual e material, tornam-se invisíveis.
5)       Legião do Divino Espírito Santo – Equipe materialmente tangível aos olhos e sentidos dos mais materializados. Tem nos acompanhado permanentemente e recorrem a Equipe Gloria quando necessário.


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

REFLEXÃO - CASA MENTAL




CASA MENTAL

Nossa mente é como uma casa. Pode ser grandiosa ou pequenina, suja ou cuidadosamente limpa. Depende de nós.

Você já observou como agimos com relação aos pensamentos que cultivamos?

Em geral, não temos com a mente o cuidado que costumamos dispensar aos ambientes em que vivemos ou trabalhamos.

Quem pensaria em deixar sua casa ou escritório cheio de sujeira, acumulando lixo ou tomado por ratos e insetos?

Certamente ninguém.

No entanto, com a casa mental somos menos atenciosos. É que permitimos que pensamentos infelizes e maus sentimentos encontrem morada em nosso coração.

E como fazemos isso?

Agimos assim quando permitimos que tenham livre acesso às nossas mentes os pensamentos de revolta, inveja, ciúme, ódio.

Ou quando cultivamos desejo de vingança, rancor e infelicidade.

Nesses momentos, é como se enchêssemos de sujeira a mente. Uma pesada camada de pó cobre a alegria e impede que estejamos em paz.

Além da angústia que traz, a mente atormentada influencia diretamente o corpo, acarretando doenças e sofrimentos desnecessários.

E pior: contribui para o isolamento.

Sim, porque as pessoas percebem quando não estamos bem espiritualmente.

O azedume de nossas palavras, o rosto contraído, tudo faz com que os outros desejem se afastar de nós, agravando nossa infelicidade.

E o que fazer para impedir que isso aconteça?

A resposta foi dada por Jesus: Orar e vigiar.

A vigilância é essencial para quem deseja a mente saudável.

Nossa tarefa é observar cada pensamento que se infiltra e analisar a natureza dos sentimentos que surgem.

E, principalmente, estar alerta para arrancar como erva daninha tudo o que possa nos prejudicar.

Dado esse primeiro passo que é a vigilância, é importantíssimo estar atento para a segunda recomendação de Jesus: a oração.

Quando identificamos dentro de nós os feios sentimentos, as más palavras e os pensamentos desequilibrados, sempre podemos recorrer à oração.

A prece é um pedido de socorro que dirigimos ao Divino Pai. Quando nos sentimos frágeis para combater os pensamentos infelizes, é hora de pedir auxílio a Deus.

É tempo de falar a Ele sobre a fraqueza que carregamos ou a tristeza que nos abate. É o momento de pedir força moral.

E o Pai dos Céus nos enviará o auxílio necessário.

Mas… de nossa parte, é importante não haver acomodação. É preciso trabalhar para ser merecedor da ajuda que Deus nos manda.

Como fazer isso? Contrapondo a cada mau pensamento os vários antídotos que temos à nossa disposição: as boas atitudes, o sorriso, a alegria, as boas leituras.

Em vez da maledicência, a boa palavra, as conversas saudáveis.

No lugar da crítica ácida, optar pelo elogio ou pela observação construtiva.

Se surgir um pensamento infeliz, combatê-lo com firmeza.

* * *

Não se deixe escravizar.

Se alguém o ofender ou fizer mal, procure perdoar, esquecer. E peça a Deus a oportunidade de ser útil a essa pessoa.

Não esqueça: todo dia é excelente oportunidade para iniciar a limpeza da casa mental. Comece agora mesmo.

Fonte: Momento Espírita.