quinta-feira, 31 de maio de 2012

PSICOGRAFIA - SABEDORIA, SEMPRE


“Eu o enchi do espírito divino para lhe dar sabedoria, inteligência e habilidade para toda sorte de obra.” Ex. 31 vs. 3

Vou contar-te uma fábula.
Certo caminheiro viu-se cercado de incertezas, frente ao terreno que não tão bem conhecia. Apalpadelas, cuidados e passos medidos, no tato está inseguro; mas vai em frente.
As suas dificuldades, comparadas a outras, está distante de quaisquer preocupações, ante o reinado da natureza. O Criador o suprira de tolerância, cautela, arrojo e sobre tudo, para o não previsto, de uma inteligência superior aos demais viventes.
Ora! Ora! Soa o vaga-lume a brilhar suas luzes; uma cratera imensa se abre no bosque da imaginação e volta sua trajetória para socorrer os imprevidentes. Depara-se com um, vislumbra outros e frente a frente com nosso caminheiro o previne.
Grato te estou pequenino ser, pois tua luz e teu desprendimento, na certa me salvaram do pior e, quem sabe, até da morte certa; mas como seguir em frente agora, pergunta-se?
O pequenino ser, emudecido, compartilhava da quietude do andarilho e não deu se quer um breve sussurro, para que nada estivesse a intervir em sua mente.
Eureka! Enfim a solução. Colocaria em funcionamento a inteligência para orientá-lo. Está em pensamento, a imaginar soluções e começa a preocupar-se. Insurge o nervosismo e a inteligência parece fugir-lhe. Recorre a paciência e concentra-se no problema. Qual a solução, continua a pensar?
A incerteza, a falta de direção o induz a caminhar em outro sentido. Sim, era isto, parado não haveria alternativa, mas caminhando poderia, quem sabe, surgir nova luz. Pacientemente, ensaia passos e movimenta-se lentamente; insurgira-se-lhe a prudência como recurso do Criador e estaria seguro se dela não se apartasse.
Novas situações, novos ensaios e outras incertezas ante o caminho desconhecido. Parar, pensa ele  novamente entristecido, talvez fosse de bom alvitre. Outros param, eu também, pensa, o poderia.
Movimenta outro recurso e surge a persistência como estímulo. Não, parar não. Teria que recomeçar em outro tempo, melhor que o fosse agora, pois o pequeno luminário ali estava como recurso extra, e já o salvara.
Arroja-se no empenho e reentorna a caminhada. Passo a passo; soluções sempre insurgidas pela providencia da mente e vai adequando suas dificuldades ao controle da inteligência. O vaga-lume que o acompanhava, refletia-lhe, sempre, pequenina luz, e a segurança ficava visível.
A passos incertos na luminosidade do pequeno clarão, chega, enfim, a uma planície, que lhe parecerá elevada, pois ao voltar-se não acredita no sucesso de sua trajetória.
Moral da história: A vida é feita de meios para exercitarmos todas as faculdades que Deus nos deu, mas se ainda for insuficiente em algumas situações, ele nos suprirá de alternativas reluzente, ainda que por pequenos mas condizentes meios de sua manifestação.
A luz, ainda que a julguemos pequena, é, na realidade, o melhor e maior benefício e meio que a benção Divina nos concede. Tudo na sintonia das nossas necessidades; além disto, o supérfluo pode nos conduzir ao abismo fatídico.   

Ditado pelo Espírito Irmã Lucila

Médium - A.C.Ribeiro

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