domingo, 28 de outubro de 2012

ACONTECEU <> PELO AMOR OU PELA DOR

FALO DO QUE SEI, DO QUE VI E DO QUE FIZ
A partir desta pauta, vamos discorrer uma história, uma ocorrência que envolve uma família. 
Acreditamos não ser um fato de teor desconhecido ou sem precedência nos anais da doutrina. Embora esta ocorrência se nos apresente impar, acreditamos haverem situações similares à nossa volta e que desconhecemos.
Em meados de agosto, há mais ou menos dois meses, Alice, católica praticante, amiga de longa data e simpatizante do espiritismo, por telefone, nos pede um atendimento para uma parenta de seu marido.
Segundo Alice, sua parenta Rosa já teria percorrido todos os meios plausíveis para tratar sua enfermidade. Médicos e psicólogos já haviam proferido vários diagnósticos, receituários e procedimentos sem sucesso.
O estado de Rosa era preocupante aos parentes e desanimador ao marido Carlos. Ele, quando retornava do trabalho, a encontrava na mesma situação que a deixara pela manhã à sua saída: desanimada, chorosa pelos cantos ou largada nos cômodos da casa.
Desconheciam completamente os princípios da doutrina espírita e as possíveis conseqüências de uma ligeira influenciação espiritual.
Recebemos o casal no plantão assistencial de passes que o Centro realiza e para a felicidade de todos, em simples e rápida desobsessão, recebeu Rosa o benefício da cura tão procurada. Ocorreu, assim, a iniciação do casal ao espiritismo.
Um fato simples que consolida o propagado jargão: “Quem não vem pelo amor, vem pela dor”.
Como podemos ver foi uma simples e ordinária ocorrência, contudo está mantendo esta pauta e gerando outras redações,  devido seu desenrolamento.

Entusiasmada e em alto astral, em fins de setembro, ou principio de outubro, Rosa nos pede uma consulta para a filha Rosangela; moça de mais ou menos 22 / 25 anos.
Falou-nos Rosangela de suas ansiedades e questionamentos sobre vários assuntos; destes um estaria mais notório às suas lembranças. Disse-nos ela: “teria eu mais ou menos 5 ou 6 anos de idade e, um dia, voei do quarto onde estava até a sala; chamei a minha mãe, mas ela não veio ver”. 
Desta frase de Rosangela e respondendo nossa pergunta, dona Rosa disse ter dela, naquela época, ouvido tal relato, contudo, não a teria ouvido chamar.
Tem explicação? Perguntou-nos Rosangela.
Ao respondermos afirmativamente que sim, percebemos terem ambas aguçadas suas expectativas.
É bom que se diga, principiei que muitas podem ser as opiniões sobre esta ocorrência nos círculos Kardecista, mas, respeitando opiniões contrárias que possam advir, duas possibilidades se nos ocorrem: a primeira, sem muita relação, é que pode ter acontecido  um estado de levitação, contudo, a literatura espírita nos orienta ser um fenômeno raríssimo. A segunda, mais próxima dos nossos conhecimentos e realidade operacional, é admissível e sugere-nos tratar-se de uma manifestação de sonambulismo. Nesse estado, as pessoas podem gozar de uma intensa lucidez no estado sonambúlico e transportarem-se pela força do pensamento ou seja, realiza uma verdadeira viagem astral.
Isto nunca mais me aconteceu, disse-nos Rosangela.
Apesar desta menção, sugerimos a ela um rápido “laboratório”, como costumamos dizer aos que notoriamente se acham em estado de desdobramento.
É possível? Nos questiona ela.
Sim, a emancipação da alma pode ocorrer naturalmente ou por indução magnética.  Você, neste momento,  já esta naturalmente desdobrada, resta-nos testar somente a possibilidade de maior empreendimento. Com a permissão de Rosangela, fizemos o procedimento e constatamos ser ela uma médium sonambúlica..
Assim, confirmando suas reais possibilidades mediúnicas, aceitou nossa sugestão de desenvolvimento de suas faculdades medianímicas.
Rosangela logicamente não viera pela dor, mas pela curiosidade.  Sua indiscrição não nos surpreendeu quando ela comentou o estado “depressivo” de uma Tia.
Sonia, a tia, em tratamento médico há mais de duas décadas, apresenta  um estado confuso e deprimente, disse-nos Rosangela: ora chora, ora ri e apesar da medicação a confusão mental é preocupante.
De comum acordo, marcamos a vinda de Sonia ao Centro para uma entrevista. Sonia, a exemplo da família, nunca estivera em uma Casa Espírita.

Por estes dois casos, nosso objetivo foi dar a conhecer ao prezado leitor de como Sonia, com diagnóstico e tratamento bipolar, mais uma obsessão complexa, chegou até o Centro para acompanhamento.

Um passo à frente na história da família. Uma nova expectativa para Sonia.
Como estávamos combinados, pautada pela pontualidade, Rosa ali estava com Sonia, naquela quarta-feira, 24 de outubro de 2012, juntamente com Antonia, irmã mais velha.
Sonia, sob efeito medicamentoso de estabilizadores do humor e antipsicóticos, mostrava-se inquieta, temerosa e com todas as letras dizia: “eu tenho medo de espíritos!”
Forte razão se nos apresentou para seu temor. Em estado de desdobramento e aguçando a clarividência, constatamos que ela, pelo lado espiritual, se fazia acompanhar de uma entidade com aparência licantropica, caracterizando-nos ser vítima de uma implacável obsessão.
Desconversando a fomos tranqüilizando e tratamos de alheios assuntos ao seu desassossego. Assim, soubemos das suas aspirações de juventude, quando gozava de perfeita saúde mental: sonhara com o casamento, com um lar e filhos. Frustrada, ainda alimentava essa esperança, apesar dos seus aparentes quarenta anos, dos quais mais de vinte em tratamentos.
Nessa entrevista, tanto Sonia quanto Antonia, nos dava indicativos do distúrbio bipolar: fadiga e perda de energia; irritabilidade e impulsividade; envolvimento agressivo em brigas; idéias de morte suicida; lamentos e auto-recriminação; e, de forma geral abatida, quieta e triste.
Nossas observações fundamentaram a conjectura que tínhamos do caso: obsessão complexa, justaposto por uma simbiose.  Assim, teoricamente tínhamos um diagnóstico e o perfil da situação.
Da teoria à prática, principiamos pelo campo espiritual. Impingimos ao nosso perispírito a maior sutilidade que pudemos. Depois, desdobrado passamos a nos movimentar em uma dimensão espiritual menos materializada.
Favorecido pela rarefação espiritual que estávamos, passamos sem quaisquer problemas pelo obsessor e seguindo o cordão prateado de Sonia a localizamos em um gardemônio.
Sonia, juntamente com outras almas, apinhadas em um compartimento quadrado e fechado, involuntariamente eram compelidas à doação de fluidos animalizados. Por um sistema de tubulação esses fluídos eram canalizados para um laboratório que os transfundia aos espíritos daquela colônia, tal qual a doação de sangue que conhecemos.
Favorecido pela dimensão espiritual que transitávamos, fizemos uma rápida observação nas dependências daquele gardemônio, e, ao nos aproximarmos do líder, sentimos estranha repulsa fluídica. Nele, notávamos a transmutação do homem para o animal; estampava, também, em sua aparência a licantropia.
Desdobrado e mantendo a mesma sutilidade perispiritica, a conselho da equipe espiritual que se fazia presente, retornamos bem próximo ao nosso corpo físico. Sugeria-nos, ainda, autenticar o estado de simbiose. Introspectivamente vislumbramos o interior do corpo de Sonia e constatamos a presença de dois hospedes.
Reacoplado ao corpo físico, operacionalmente optamos pelo ensaio da primeira mobilização dos dois hospedes. Para esta providência, contávamos com duas confreiras presentes: uma médium de desdobramentos e outra de apoio.
Próximo como até então estivera, o obsessor mantinha sua atenção vigilante.  Ao nos posicionarmos para o nosso intento, ele incisivamente nos adverte: “não mexa!” Indiferentemente e por sugestão da equipe espiritual, não nos intimidamos.
Ao nosso primeiro gesto, tal como um lobo feroz, o obsessor salta brutalmente sobre nós, fazendo-nos sentir no corpo o impacto dessa colisão. Acreditamos ter sido ele receptador de transfusão fluídica na sua colônia, tamanho o choque. Esta manifestação súbita e violenta foi notada pela médium de apoio, que posteriormente nos inqueriu da crível alteração fisionômica que se nos estampou.
Rápido, mas nem tanto para coibir a agressão, por sugestão e auxilio da equipe espiritual, fizemos uma expansão vibratória e magnética, circundando-nos como um cilindro de proteção. Com esta medida, nos resguardamos do agressor e dos amigos que chegavam em seu auxílio.
As circunstâncias nos indicavam a necessidade de uma desobsessão imediata, contudo, os recursos que dispúnhamos, naquele momento, não nos asseguravam o sucesso dessa tarefa. Por isso, por sugestão da equipe espiritual protelamos e marcamos o trabalho para o dia adequado , ou seja, o sábado imediato aquele dia.
Daquele momento, até o dia programado, fui alvo daquela colônia; tive a todo instante a companhia de observantes.  
Chegara o sábado e com ele a oportunidade dos atendimentos no Centro Espírita. Contávamos, como sempre, com médiuns de vibração, de desdobramentos e sonambúlicos.  Composta a equipe de trabalho, com a permissão dos benfeitores espirituais, demos inicio as atividades da tarde.
Sonia mostrava-se desassossegada e, com certo nervosismo, deu entrada ao atendimento desobsessivo. Vinha conduzida por suas irmãs Rosa e Antonia; tinha por companhia espiritual a mesma entidade que vislumbráramos no dia 24 de outubro, a quarta feira anterior.
Servindo-nos das possibilidades de um médium de incorporação, mantivemos diálogo com a entidade presente e ante sua inflexibilidade, seguindo as instruções da equipe espiritual procedemos seu adormecimento. Incontinenti, mobilizando os médiuns passíveis de desdobramentos, ou, segundo Kardec, de emancipação da alma, rumamos para o habitat dos obsessores, onde já nos aguardavam as equipes espirituais.
No interior do Gardemônio, buscamos por Sonia que continuava reclusa com outros tantos encarnados servindo de doadores de fluídos vitais. Em ação conjunta com nossos benfeitores espirituais, aos quais servíamos de fonte e doadores de fluidos ectoplasmicos, nos apoderamos do lugar onde vivia aquela organização.
Acoplado a um médium sonambúlico, o líder daquela comunidade foi “arrastado” até as dependências do Centro, protestando aos brados por nossa intervenção. Sem resultado, tentamos o diálogo e, se já surpreendia o poder de sua resistência na manifestação mediúnica, com muito custo o fizemos adormecer para que nossos irmãos socorristas o levassem.  O esclarecimento dessas excepcionalidade nos foi revelado pela equipe espiritual: ele estava bem provido, farto mesmo, de fluidos animalizados que recebia em transfusão das criaturas reclusas.
O processo desobsessivo fora realizado, conquanto, julguemos que, pelo tempo exercida a atuação perniciosa, grande é a possibilidade de que células cerebrais possam terem sido lesadas.

 Iniciamos, em ação contígua, o tratamento da simbiose ou da bi-polaridade, segundo conceito terapêutico.

Antes de discorrer sobre a terapêutica da simbiose, a bem de entendimento, sugere-nos uma digressão para ilustrar o assunto, segundo entendemos e visto pelo prisma da doutrina kardecista.
Simbiose é uma relação mútua, na qual, dois ou mais organismos diferentes são beneficiados por esta associação.
Para compreender o conceito de simbiose, a literatura registra o caso clássico do cogumelo, que penetra na alga e na associação simbiótica do liquem. De nossa parte, pensamos em formular uma idéia popular à exemplificá-lo: uma linha telefonica, por acaso. Ligados a essa linha,  duas extensões, com seus respectivos operadores. Se os operadores dessas extensões fizerem uso ao mesmo tempo da atendente, com certeza se instalara uma balbúrdia e o interlocutor atento registrará multiplas argumentações.
Deste modo, deve-se ter presente que a simbiose implica em uma inter-relação de tal forma íntima entre os organismos envolvidos que se torna obrigatória. No caso de Sonia, a temos como hospedeira dos espíritos João e Anselmo.
Assim, a mente encarnada inconscientemente, submete-se ao dominio parcial do desencarnado, que infiltra-se na organização fisiopsicossomática e subjuga-lhe o campo mental,  acolhendo-lhe os pensamentos, quais fossem os próprios. A pessoa assume duas personalidades, como se houvessem duas pessoas dentro de uma; caracterizando uma bipolaridade, segundo a Psicologia Clínica.
Uma matéria que ilustra muito bem o acima disposto é o filme As Tres Faces de Eva, postado neste blog. Vale a pena conferir.

O tratamento espiritual.

Simultaneamente, com um choque anímico ou fluídico, (1) afastamos os hospedes que Sonia abrigava e pedimos para dois médiuns de desdobramentos que fizessem os acoplamentos.
Acoplados, João e Anselmo, nomes com os quais as entidades se apresentaram, cada um há seu tempo, manifestaram, pela psicofonia, breves e obscuras palavras: um diálogo confuso, como geralmente acontece no princípio deste tipo de tratamento.
Cumprida esta etapa, finalizamos o ato. Como já esperávamos João e Anselmo, ao serem liberados, readentraram no corpo de Sonia. (2)
Rosa e Antonia expressavam visível contentamento, pois Sonia dava mostras de novo semblante e emocionalmente estava tranqüila. A sessão de caráter prático atingira seus objetivos, requeria agora novos procedimentos seqüenciais e o estabelecimento de um calendário desobsessivo.
Afirmada esta nova fase de acompanhamento, Sonia passou a cumprir o calendário consignado, fazendo-se habitualmente presente no Centro.
Fugindo às minúcias, mas relatando em síntese os procedimentos praticados, registramos que a harmonia das sessões do tratamento vem sendo desenvolvida sistematicamente com a doutrinação dos hospedes João e Anselmo. Para isto, continuamos nos servindo para incorporação dos médiuns de psicofonia, quer sejam ou não de desdobramentos ou sonambúlicos.
Além de Rosa e Antonia, Sonia tem outros irmãos. Torna-se agressiva apenas com José, sendo que, em algumas ocasiões, já intentou matá-lo. José, em vez de magoar-se, tem sido amável com Sonia e compadecido do sofrimento dela.
No decurso das sessões desobsessiva a qualidade das manifestações melhoraram e consequentemente, também, a lucidez de João e Anselmo. Ao contrário de Anselmo, João sempre se mostrou flexível e tolerante, a ponto de ser o primeiro a nos deixar sob o amparo da espiritualidade.  Antes que isso ocorresse nos deu conhecimento de um episódio comovente e o drama dos implicados em encarnação precedente, quando ambos se apaixonaram por Maria Dolores, hoje reencarnada como Sonia.
Maria Dolores, filha de Hortência, fazia parte de uma realidade social em que o casamento era arranjado pelos pais do casal, por questões ligadas ao valor da propriedade ou política. Estava prometida em casamento para João, embora Anselmo, perdidamente apaixonado, lhe fizesse a corte. Anselmo, sujeito sem instrução, violento e brutal era contido em seus intentos por José Ricardo, irmão de João.
No decurso das sessões realizadas, durante as doutrinações, soubemos que sinistramente um lenheiro, empilhado por João, desmoronou sobre Maria Dolores vitimando-a fatalmente.  Anselmo, condoído pela morte de Maria Dolores, não levando o acontecimento à conta de uma fatalidade, aproveitou de um momento festivo na comunidade para mortalmente esfaquear João.
Procuramos saber de Anselmo sobre o episódio.  Não somente confirmou a versão de João como nos deu outros detalhes. Disse-nos que na época João contava aproximadamente com 30 anos e que após tê-lo assassinato deixou a comunidade temendo uma represália da família, principalmente de José Ricardo, a quem temia e inimigo publicamente declarado. Desassossegado, temendo vingança, perambulou até sua morte, não tendo por lembrança como ocorrera.
Com ódio cristalizado em seu pensamento, não demonstrando quaisquer arrependimentos pelos seus atos, sentencioso nos assegura seu intento em dizimar seus desafetos.
Tentávamos, na doutrinação, a persuadir Anselmo em desistir do seu intento quando, em se nos mostrando, uma angelical entidade sugeriu-nos fizéssemos uma  regressão do obsessor  à sua vida anterior. 

Ao termino da semana em que se deu esta sessão, paralisamos todas as atividades do Centro. Chegou o final do ano e com ele as festas Natalinas e de Ano Novo.
No primeiro sábado de 2013, findo o recesso, retornamos e, para nossa surpresa, Sonia se fez presente desacompanhada das Irmãs. Estava sorridente e feliz, viera para mais um atendimento.
Seguindo, então, as orientações espirituais, sugeridas na última sessão do ano findo, demos início a Retrocognição, também conhecida como regressão de memória ou regressão a vidas passadas.
Induzido ao relaxamento, aos poucos, Anselmo foi “viajando no tempo” e aí, localizado em outra era e em algum lugar, vivenciou uma história transcendental. Pesaroso, denotando espanto e tristeza, identifica, em outra vida, a origem do episodio que o amargurava no presente. A Lei do Carma, ou da Ação e Reação, havia sido cumprida, pagara até o último ceitil. Melancólico deixa, enfim, o condômino com conseqüente liberdade à Sonia do jugo em que vivia. Amparado pelos  nossos Irmãos Socorristas, rumou para a Colônia Regenerativa. Estava concluso o processo da desobsessão e, como prevemos, com resquícios de deterioração mental.

Nota: Embora estejamos finalizando a redação proposta, em todas suas etapas, um novo desdobramento surgiu por parecer dos amigos e benfeitores espirituais: um tratamento Apométrico com a equipe espiritual da Saúde.
Assim, já no próximo sábado, daremos curso a uma nova etapa, pois, segundo o Mentor Espiritual Irmão Juvêncio, com este tratamento, o quadro pode alterar-se e haver uma reabilitação mental, ainda que parcial.

 
(1)                     O choque fluídico provocado pelo contato com o trabalhador encarnado tem o poder de auxiliar no despertar das faculdades intelectuais do espírito desencarnado, quando o mesmo encontra-se muito apegado às sensações materiais. Este auxilio teria efeito passageiro em função da complicada situação do espírito, mesmo assim, produziria recursos auxiliares que poderiam ser novamente mobilizados no decorrer do tratamento. Porém, a principal proposta desta operação medianímica estava focada na possibilidade de dialogar com aqueles espíritos que....
Fonte: Do Livro: Nas Brumas da Mente –

(2)                     Inicialmente, o comportamento do obsessor  é o de retornar sua morada, e o faz tão logo o liberemos do médium.  Procedimentos alternativos, a nosso ver, não condizem com a convivência, afinidade e reciprocidade que está estabelecida dentre hospede e hospedeiro.











TEMA: PELO AMOR OU PELA DOR

Todas as vezes que vou fazer palestra em algum centro espírita de orientação cristã, bem religiosa mesmo e me perguntam se eu vim ao Espiritismo pelo amor ou pela dor, não sei bem o que responder. Já me perguntaram isso várias vezes e nunca tenho uma resposta precisa para tal indagação.

Ora, somente existem essas duas opções?

Por amor significa ser um missionário, alguém que era espírita antes de ser espírita. Aquele que antes de ser já era, como na anedota do pescado: antes de ser pescada, já era pescada... Antes de se tornar espírita, já trazia em sua bagagem missioneira o rótulo de espírita.

Pela dor aplica-se aos renitentes, aos espíritos sofredores, às vítimas da obsessão, da dor física, moral, dos acometidos pelas perdas afetivas e materiais. Algum tipo de perda levou o distinto ao Espiritismo. Mas poderia também levar o dito cujo a alguma igreja cristã, evangélica, católica ou então a algum culto afro-brasileiro. Cada um tem a sua singular história de conversão.

Como qualquer movimento social, ainda mais o espírita, de características bem religiosas, existem os chavões, os jargões, as palavras de ordem e orientações que as pessoas seguem sem questionar sua origem e natureza. Essa da dor e do amor é uma delas.

Conheço diversos casos de pessoas que se aproximaram do Espiritismo sem que pudessem ser enquadradas nesse esquemão dor/amor. Allan Kardec, por exemplo, que não era espírita e nem poderia, pois ele ainda não havia fundado a Doutrina, interessou-se pelos fenômenos medianímicos movido pelo espírito científico, pela curiosidade de alto nível, bem própria daqueles espíritos de mentalidade arrojada, crítica.

Léon Denis tornou-se espírita aos 18 anos após ler O Livro dos Espíritos e ver ali uma série de respostas a questões que ele propunha para si mesmo. Não foi nem a dor nem o amor, foi a razão que o aproximou do Espiritismo, tornando-se o grande continuador da obra do mestre de Lyon. Gabriel Delanne, de família espírita, seguiu as orientações doutrinárias desde cedo. Não foi o colo de Kardec que o tornou espírita, foi a educação espírita de seus pais, Alexandre e Alexandrina, muito amigos do fundador do Espiritismo, a responsável pela sua formação espírita. Eis aí mais duas variáveis: a razão e a educação.

Muitos se achegam ao Espiritismo movidos pela desilusão em relação às religiões. Temos aí mais outra opção: a desilusão. Acrescentaria outro fator mais forte ainda do que a desilusão: o desencanto. Do desencanto em relação às religiões, muitos passam a adotar um pensamento ateísta, agnóstico. Conheci alguns ateus que se tornaram espíritas porque viram na concepção kardequiana de Deus uma forma inusitada e diferenciada de se perceber a divindade, sem misticismo, sem nenhum tipo de manifestação exterior.

Conheci um que se tornou espírita pela via da promessa. Se fosse atendido em seu pedido, tornar-se-ia espírita. E assim se sucedeu. Um outro tornou-se espírita depois de ver um longa-metragem sobre o médium Chico Xavier. E outro, após assistir ao filme Nosso Lar. Então, onde está o amor? Que dor haveria nessa decisão? Adentra-se no Espiritismo por motivos culturais, filosóficos, existenciais. Os motivos são vários. Não há a conversão mística. Para ser espírita não é necessário “aceitar Kardec”, como se “aceita Jesus” nas igrejas evangélicas. O Espiritismo é uma questão de convicção. E a convicção não vem de uma hora para outra. Ela é sempre o resultado de um processo “lento”, interno, intelectivo, afetivo.

Obviamente que não se trata de algo totalmente racional. A razão é sempre limitada. A intuição nos leva a lugares onde a razão mostra-se tímida, incapaz. Podemos nos aproximar do Espiritismo pela intuição, caminho bastante comum entre pessoas humildes, sem formação acadêmica. A razão não é a única porta para se compreender o Espiritismo. Mas é, sem dúvida, o elemento fundamental no processo de assimilação dos princípios doutrinários. O analfabeto pode se tornar espírita. Allan Kardec deu de cara com muitos deles em suas andanças pela França, no que denominou de Viagem Espírita. O Espiritismo já havia deixado de ser uma doutrina de doutores para se disseminar entre as classes mais humildes, entre os mais simples, sem escolaridade.

Essa faceta do Espiritismo é uma de suas maiores virtudes. Mas também pode ser a sua perdição, quando se relega a razão e coloca-se o sentimento como fator primordial de apreensão das ideias espíritas. Nem tanto o mar, nem tanto a terra.

Uma coisa é certa: esse binômio dor/amor é extremamente limitado para se definir o processo de compreensão dos princípios espíritas; é limitado para conceituar o ato de se tornar espírita. Allan Kardec costumava dizer que o Espiritismo é uma questão de bom senso. Ora, temos aí mais um elemento que foge daquele binômio esquemático: o bom senso. Seria exagero dizer que podemos nos tornar espíritas por uma questão de bom senso, pelo reto pensar? Não acho que seja uma postura tão arrogante assim. E poderíamos, portanto, afirmar que ser espírita não é uma questão de fé, de conversão, mas simplesmente uma questão de bom senso, sem que nos limitemos ao velho jargão da conversão pela dor ou pelo amor.

Fonte: Eugenio Lara

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MEDIUNIDADE: > COMO SABER SE SOU MÉDIUM


          Médium é uma palavra neutra e serve para os dois gêneros. É de origem latina e significa medianeiro, o que está no meio. O médium serve de intermediário entre o mundo físico e o espiritual.

         Deste modo podemos afirmar, sem sombra de dúvida, que todos nós somos médiuns, pois durante nossas vidas teremos alguns sintomas e que sabemos que não são de ordem física. Afinal quem é que nunca viu um vulto diferente, um assovio diferente, algumas pancadas, arrastamento de chinelos, vozes, pesadelos, sonhos, premonições, etc, etc. Só não podemos afirmar que somos médiuns ostensivos, ou seja, aquele que tem contato com os espíritos.

        Que sinais são apresentados e que podemos saber que a pessoa é um médium ostensivo?
         Nenhum sinal físico existe que possa dizer que esta ou aquela pessoa é um médium ostensivo. Ninguém veio marcado para isto. É um dom natural que vem com a pessoa, pela escolha que esta pessoa fez na espiritualidade.

         Alguns sintomas indicam que a pessoa pode ter mediunidade. Os mais comuns são: suor excessivo nas mãos e axilas, maçãs do rosto muito vermelhas e quentes, as orelhas ardem, depressão psíquica e instabilidade emocional, melancolia, distúrbios de sono, ou em excesso, ou insônia; perda do equilíbrio do corpo, sensação de desmaio iminente, súbita aceleração dos batimentos cardíacos(taquicardia), fobia e medo de quase tudo, sensação de insegurança. Mas tudo isso vai se estabilizando e desaparecendo conforme o médium canaliza de forma mais adequada suas faculdades psíquicas com muito estudo, trabalho e disciplina.

         Outros sinais podem surgir como: sensação de presenças invisíveis; sono profundo demais, desmaios e síncopes inexplicáveis; sensações ou idéias estranhas, mudanças repentinas de humor, crises de choro; Ballonement (sensação de inchar, dilatar) nas mãos, pés ou em todo o corpo, como resultado do desdobramento perispiritual; adormecimento ou formigamento nos braços e pernas; arrepios como os de frio, tremores, calor, palpitações.

         Uma das tarefas mais complexas para o médium novato é conseguir discernir as influências que atuam em sua psiquê. Não se questiona mais o fato de que o ser humano sofre interferências de todos os elementos que compõem o universo, e isso inclui as formas pensamento de outros seres. De uma maneira ou de outra, todos os seres humanos são, em maior ou menor grau de intensidade, médiuns por natureza. Às vezes, a pessoa escreve uma mensagem e não sabe se veio dela mesmo, de seu mentor ou de outro espírito. Não tem certeza se foi inspiração ou psicografia. Às vezes pode até alterar o texto que está recebendo de um espírito.

        Algumas vezes, ao eclodir a mediunidade, a pessoa costuma dar sinais de sofrimento, perturbação e desequilíbrio. Se a pessoa    se     perturba ante as manifestações mediúnicas é por sua falta de equilíbrio emocional e por sua ignorância do que seja a mediunidade, ou porque está sob a ação de espíritos ignorantes, sofredores ou maus. A pessoa que possui tais problemas precisa ser ajudada até se equilibrar psiquicamente através de passes, vibrações, esclarecimentos doutrinários. Também deve fazer uma consulta médica. Só depois, bem mais tarde, ir para uma mesa mediúnica.

         Para o desenvolvimento mediúnico, somente deve ser encaminhado quem esteja equilibrado e doutrinariamente esclarecido e conscientizado.

         A mediunidade ostensiva pode ser percebida quando: a) houver comprovada vidência ou audição no plano espiritual; b) se dá o transe psicofônico (falante ) ou psicográfico (escrevente); c) há produção de efeitos físicos – sonoros, luminosos, deslocação de objetos, desdobramentos, etc.
         Mas na verdade, nenhum destes fenômenos, podem dizer claramente que a pessoa pode ser um médium ostensivo.
         Como descobrir então?
         Somente com o estudo e a prática da mediunidade. Por este motivo temos os desenvolvimentos mediúnicos em quase todos os centros espíritas.
        Como se caracteriza esse desenvolvimento?
       Pelo estudo das obras de Kardec e outras similares e da prática. A pessoa deve ir praticando as diversas modalidades de mediunidade: Psicofonia, psicografia, vidência, transporte, desdobramentos, sempre acompanhado de pessoas experientes nestas áreas. A pessoa pode desenvolver uma destas modalidades com facilidade, algumas, apenas pequenos vestígios de uma ou de outra e outras pessoas nada conseguem. 
        Seu trabalho ficará perdido? Claro que não. Ele não imagina a ajuda que deu aos espíritos inferiores que vieram receber as energias de que precisam para se melhorar.

Ser médium é fazer a maior das caridades: a pessoa está doando seu próprio corpo em auxilio de muitos necessitados.

Fonte: Blog Espírita

terça-feira, 9 de outubro de 2012

TEORIA - CHAKRAS

 

 Centros de comunicação entre o corpo espiritual e o físico. Tem forma de flor que abre e fecha, dando a impressão de que gira,  de onde se origina o nome de chacra. Apresenta-se como um círculo de mais ou menos 5 centímetros de diâmetro, quase  sem brilho; porém, no homem espiritual, é quase sempre um vórtice luminoso e refulgente.
A função dos chakras é a de realizar e manter as transferências das energias vindas dos diversos reinos da natureza, desde as energias cósmicas até as ambientais, contribuindo para a integração do espírito com os seus veículos de manifestação: o perispírito e corpo físico.
Todos os chakras irradiam, basicamente, três cores, refletindo energias eletromagnéticas ou do plano astral, constituindo essas cores o vermelho, o amarelo e o azul. A combinação delas é responsável pela variação de matizes e tons secundários, o que se pode observar. Assim é que não existem dois chacras absolutamente iguais, pois que a sua estrutura e coloração resultam do próprio  equilíbrio comportamental do indivíduo. A partir das variações cromáticas, peculiares a cada chakra, conforme a atividade ou o desenvolvimento do espírito, determinam-se as mudanças de tons e luminosidade, que variam ao infinito.  
No caso do espírito encarnado, pode ocorrer muita mudança numa única encarnação, dependendo do seu estado de "saude" íntima, modificando, assim, a coloração dos vórtices de energia. O aprofundamento desse tema demandaria largas considerações, que somente uma obra específica poderia conter. Daí a superficialidade com que o abordamos.
Embora a quantidade de chakras seja muito grande, quando se trata dos mesmos nos diversos tratados espiritualistas, fala-se apenas em sete, que são considerados os mais importantes na estrutura astralina.
Ao entrelaçamento de muitas ramificações de nervos e gânglios (aparelho linfáticos ) chamamos de plexo. Em nosso corpo físico os principais plexos  localizam-se nas seguintes regiões: a) Alto da Cabeça: Plexo Coronário - b) Fronte: Plexo Frontal - c) Garganta: Plexo Laríngeo - d) Coração: Plexo Cardíaco - e) Estômago: Plexo Solar - f) Região do Baço: Plexo Mesentério - g) Baixo Ventre: Plexo Hipogástrico – h) Base da Espinha: Plexo Sacral. Correspondente a cada plexo no físico encontramos centros de força ou chacras, tanto no duplo etérico quanto no perispírito, com a diferença que os centros de força do duplo etérico possuem a mesma duração ou existência do próprio duplo, enquanto os centros de força perispirituais permanecem com ele em evolução através dos milênios. Para melhor compreensão do assunto, damos um mapa dessa colocação, respectiva nomenclatura e algumas funções de tais chacras: 


Plexos
Localização
Chakras

Sacral
Base da Espinha
Básico
Hipogástrico
Baixo Ventre
Genésico
Mesentérico
Região do Baço
Esplênico
Solar
Estômago
Gástrico
Cardíaco
Região do Coração
Cardíaco
Laríngeo
Garganta
Laringelo
Frontal
Fronte
Frontal
Coronário
Alto da Cabeça
Coronário

Segundo as funções que exercem, eis as finalidades dos centros de força:
·  BÁSICO - As forças que transitam por esse órgão se transformam, no cérebro, em energia intelectual. Estimula desejos, age sobre o sexo. Capta e distribui a força primária e serve para reativação dos demais centros. - Cores básicas: roxo e laranja forte.
·  GENÉSICO  Regula as atividades ligadas ao sexo, recebendo influência direta do Básico. Está situado no baixo ventre, aproximadamente uns quatro dedos abaixo do umbigo. (Região Pélvica)
É o responsável pela metabolização do magnetismo primário de que se utiliza para o desenvolvimento da energia primária. Desaconselhável o despertamento prematuro deste centro básico de energia. Nos intercâmbios mediunicos obsessivos, espíritos infelizes são ligados a este chacra em processo mecânico, bastando para isso à intenção de aproximar-se do médium ou a sua atuação sobre a vítima, causando, no caso de algumas obsessões, intensa atividade no centro genésico, desequilibrando a função sexual.
 Quando o espírito reencarna, advindo de um passado espiritual onde abusou de forma mais intensa das leis básicas da vida e mesmo quando nos planos adjacentes à Crosta Planetária, o fluido mórbido que adquiriu por seus vícios e desregramentos, renasce com esse chacra ou os demais, classificados de inferiores, com sérias disfunções, caso em que a terapia magnética e a radical reformulação moral do indivíduo, muito ajudarão em seu reajustamento. 
·  ESPLÊNICO Localizado junto ao baço. Está relacionado à produção do plasma sangüíneo, ao equilíbrio vital e a distribuição destas mesmas energias vitais pelo corpo. Absorve a vitalidade solar, transformando estas energias em magnetismo, tanto para o duplo etérico como para o corpo espiritual e físico. Sendo este chacra o armazenador e processador de fluidos vitais necessários ao organismo, é o chacra mais visado por entidades vampirizadoras, que através dele, sugam as energias da vitima, diminuindo a resistência. 

·  GÁSTRICO Situa-se ligeiramente acima do umbigo. Trabalha nas funções que a parapsicologia denomina de extrasensorial, razão pela qual as sensações chamadas de angustia, pressentimentos e outras manifestações, refletem nele, de uma forma emocional.  Trabalha e distribui os fluidos aos demais centros  de força, da mesma forma que o sistema digestivo  processa os alimentos e distribui seus elementos a todas as partes do corpo. Os espíritos que se manifestam através da ligação com este chacra, geralmente são os que se encontram com sentimentos de ódio, vinganças ou ainda com um profundo sofrimento, uma vez que esse chacra responde pelas emoções. É também ai que se devem convergir os esforços para o tratamento de pessoas nervosas, irritáveis ou que facilmente choram. Quando realizado por pessoa experiente, poderá retornar o equilíbrio emotivo do paciente, principalmente nos casos de depressão, tristeza ou melancolia. 
·  CARDÍACO  -  Situado sobre o coração físico, controla o ritmo do mesmo, podendo equilibrar os sentimentos da criatura. Os espíritos responsáveis pelos médiuns, seus mentores, costumam ligar-se a eles através deste importante chacra de energia. É importante, igualmente, nas reuniões de ectoplasmia e muito útil para a materialização de medicamentos. É imensamente utilizado quando em tratamento de entidades endurecidas para a irradiação de fluidos amorosos, que são direcionados a partir do centro cardíaco dos médiuns em direção à mesma região, no espírito renitente. 
·  LARÍNGEO Encontra-se localizado mais ou menos na parte etérica correspondente à tireóide, controlando certas glândulas do corpo físico e atuando diretamente no mecanismo da voz. Importante centro psicofônico, principalmente da psicofonia inconsciente ou sonambúlica, quando o espírito comunicante consegue transmitir a sua própria tonalidade de voz, sotaques ou mesmo sua linguagem própria, quando nos fenômenos mediúnicos.  Regula as atividades ligadas ao uso da palavra; influi sobre a audição mediúnica. - Cores básicas: prata e azul.
·   FRONTAL -  Regula as atividades inteligentes; influi no desenvolvimento da vidência; tem ligações com a hipófise. - Cores básicas: roxo, amarelo e azul. Dinamiza as atividades do espírito através dos "sentidos". Sabedoria, ciência, arte e vários pendores do senso estético da alma são "exteriorizados" através dele, que trabalha diretamente ligado ao psiquismo e às manifestações intelectivas da alma. As manifestações de clarividências e de outras possibilidades da vida íntima da alma, através da mediunidade intelectiva, são profundamente relacionadas a esse chacra. Está situado entre os nossos dois olhos, e um pouco acima dos mesmos, recebendo por isso o nome de Terceira Visão ou Olho de Shiva; pode-se apreciá-lo nas imagens orientais, em forma de olho, ou de proeminência. As mulheres orientais usam, ainda hoje, uma tatuagem, uma pedra ou simplesmente um disco como uma lantejoula aderida à pele.
Exercícios para ativar esse chacra podem levar a um aumento na faixa visual, facultando ao Espírito a percepção de imagens do microcosmo, cenas gravadas no éter, ocorrências captadas psicometricamente, acontecimentos à distância e outros eventos relacionados com esta faculdade.
·  CORONÁRIO -  Órgão de ligação com o mundo espiritual; serve ao Espírito para influir sobre os demais centros de força; influi no desenvolvimento mediúnico por sua ligação com a epífise. A reativação dá continuidade de consciência no sono e nos desdobramentos. - Cores básicas: branco e dourado. Auxilia no desabrochar da mediunidade latente, em particular no desdobramento, onde seu bom desempenho faculta excursões pelo mundo espiritual em excelente nível de consciência.
Está situado no centro superior da cabeça, no lugar onde a criança recém nascida tem o que se denomina "moleira". Embora, com algumas de formações pelos anos, a tonsura dos padres e as cabeças raspadas dos frades que deixam somente cabelos ao redor da cabeças e raspam a parte de cima são simbolismos e somatizações desse centro, assim como o rabicho dos dervixes e a cabeça raspada dos monges budistas.
É o mais importante chacra energético, destinado a receber e processar as influências sublimadas dos planos imortais, promovendo a iluminação da consciência. É responsável pelos demais chacras e se constitui em base de atuações do psiquismo espiritual através dos corpos que se manifestam nas diversas dimensões da vida. Importantíssimo nas transcomunicações realizadas entre os dois planos da vida, pois esse chacra está intimamente ligado à glândula pineal, centro de energias divinas na intimidade do homem.

 

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