domingo, 29 de julho de 2012

FILME - GHOST > DO OUTRO LADO DA VIDA

Antes de começar a assistir o filme, dê o play e em seguida dê o pause. Aguarde alguns minutos para o vídeo carregar um pouco e não travar.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

VIDEO - EQM > EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE - GLOBO REPORTER

CIÊNCIA - EQM > EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE


O termo experiência de quase-morte ou EQM refere-se a um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas a situações de morte iminente por motivo de hipóxia cerebral, geralmente derivadas de paradas cardiorrespiratórias, sendo as mais divulgadas o efeito-túnel e a experiência fora-do-corpo (EFC ou OOBE, também denominada autoscopia). O termo foi cunhado pelo Dr. Raymond Moody em seu livro Vida Depois da Vida, escrito em 1975.

Apesar de frequentemente associadas a uma experiência mística, essas visões tendem a ser explicadas pela comunidade científica como uma resposta secundária fisiológica do cérebro à hipóxia. Em alguns casos, a morte clínica do paciente chegou a ser atestada pelos médicos, mas em nenhum deles houve a confirmação de morte cerebral. No entanto, durante o procedimento de ressuscitação, a equipe médica raramente consegue manter registros sobre as funções cerebrais, pois a emergência exige atenção total ao sistema cardiopulmonar. Por isso, há relatos de situações nas quais o sinal do EEG indica que o cérebro chegou a ficar sem atividade.

Descrição: Um túnel de luz numa tela de Bosch, tipificando uma visão recorrente em experiências de quase-morte.




As pessoas que viveram o fenômeno relatam, geralmente, uma série de experiências comuns, descritas nos estudos de Elizabeth Kubler-Ross (1967), tais como:
um sentimento de paz interior;
a sensação de flutuar acima do seu corpo físico;
a impressão de estar em um segundo corpo, distinto do corpo físico;
a percepção da presença de pessoas à sua volta;
a visão de seres espirituais;
visão de 360º;
sensação de que o tempo passa mais rápido ou mais devagar;
ampliação de vários sentidos;
a sensação de viajar através de um túnel intensamente iluminado no fundo (efeito túnel).

Nesse espaço, a pessoa que vive a EQM percebe a presença do que a maioria descreve como um "ser de luz", embora seu significado possa variar conforme os arquétipos culturais, a filosofia ou a religião pessoal. O portal entre essas duas dimensões é também descrito como a fronteira entre a vida e a morte. Por vezes, alguns pacientes que viveram essa experiência relatam que tiveram de decidir se queriam ou não regressar à vida física. Muitas vezes falam de um campo, uma porta, uma sebe ou um lago, como uma espécie de barreira que, se atravessada, implicaria não regressarem ao seu corpo físico.

Com a multiplicação de referências a acontecimentos comparáveis à experiência de quase-morte, iniciou-se uma nova corrente, em que diversos pesquisadores de todo o mundo deram início à discussão e à análise do fenômeno de forma mais aberta. Grupos da comunidade médica passaram a olhar para a morte e a sobrevivência da consciência sob uma nova perspectiva, como ocorre, por exemplo, na Associação Brasileira de Medicina Psicossomática. Existem observadores que negam as explicações científicas e atribuem esse fenómeno a experiências religiosas causadas por Deus ou tendo outra origem sobrenatural, enquanto outros recorrem a explicações científicas ousadas como a memória genética ou a simbolização do nascimento biológico.

Mudanças psicológicas e comportamentais. Após a experiência de quase-morte, muitas pessoas declaram terem alterado seus pontos de vista em relação ao mundo e às outras pessoas. As mudanças comportamentais geralmente são significativamente positivas, e o principal fator para a mudança é a perda do medo da morte (tanatofobia). Em geral, a pessoa diz enxergar o mundo de maneira mais vívida, ser inundada por sentimentos de bondade e amor ao próximo, ter vontade de ajudar os necessitados, sentir abertura a uma forma de religiosidade não-dogmática e a crenças orientais como a reencarnação, aceitar-se mais e aceitar mais os outros, perder o sentido de importância do ego e se preocupar menos com as opiniões dos outros. Essas pessoas alegam que passaram a valorizar mais as suas vidas e as dos outros, reavaliaram os seus valores, a ética e as prioridades habituais e tornaram-se mais serenas e confiantes.

Investigação científica. Até recentemente, este fenômeno era considerado pela ciência um assunto vulgar, fruto de lendas, crendice popular ou religiosidade. No entanto, na década de 1970, pesquisas como a do Dr. Raymond Moody e a da Dra. Elizabeth Kubler-Ross, principalmente após a publicação dos livros Vida Depois da Vida e Sobre a Morte e o Morrer, respectivamente, levaram ao início de uma corrente de pesquisas em todo o mundo sobre o fenômeno.

Estudos realizados em hospitais, entre sobreviventes de paradas cardíacas, em que se observou que o fenômeno ocorre em cerca de 11% dos pacientes, incluindo os do cardiologista holandês Pim Van Lommel, demonstram também que os fatos são possivelmente explicáveis pela falta de oxigênio no cérebro, em pacientes nos quais a morte encefálica não foi comprovada. As descrições de experiências de quase-morte podem ser parcialmente reproduzidas por medicações como a quetamina ou por indução de hipóxia cerebral por alta gravidade, incluindo visão em túnel, comunhão com Deus, saída do corpo e alucinações. Fenômenos semelhantes ocorrem em algumas formas de epilepsia e AVC. As explicações biológicas perdem força ao se considerarem os fenômenos de percepção extrassensorial alegados por alguns sobreviventes EQM.

As investigações científicas sobre assuntos relacionados com o pós-morte sempre existiram e foram diversas vezes motivo de debate acadêmico. Mesmo com tanto interesse e a presença de numerosos relatos anedóticos, ainda não há qualquer comprovação científica que suporte essa teoria, portanto ainda é uma hipótese não-verificada. Os modelos biológicos tanto podem significar que se trata de uma alucinação como que o cérebro pode conter algum mecanismo para perceber um mundo espiritual à nossa volta. Os estudos em neurociência e neuroteologia prosseguem.

A experiência de quase-morte é muito semelhante às experiências místicas de diversas tradições, como nos livros de Teresa de Ávila.

Um relato intrigante descrito por Moody em seu livro Luz do Além " Uma mulher de setenta anos, cega, desde os dezoito, foi capaz de descrever com detalhes vívidos, enquanto os médicos tentavam ressuscitá-la de um ataque do coração. Ela conseguia dar boa descrição dos instrumentos que foram utilizados e até mesmo de suas cores. Além de tudo isso, ela ainda disse ao médico que ele usava jaleco azul quando começou a ressuscitá-la. Acontece que falta a Ciência a coragem de questionar seus métodos para que possa entender fenômenos subjetivos que transcendem o reducionismo materialista.

 Fonte: Wikipédia

domingo, 22 de julho de 2012

ACONTECEU <> SOCORRO PÓS MORTE

FALO DO QUE SEI, DO QUE VI E DO QUE FIZ

   Dias deste, sexta feira 20, pela manhã, uma confreira sugeriu-me um desdobramento espiritual, com intuito de averiguar e colher informações de dois amigos seus, falecidos dois dias antes, em trágico acidente automobilístico.
   Aderi à sugestão e sendo ela, também, uma médium de desdobramento sugeri-lhe a mentalização individualizada dos seus amigos desencarnados que, no intuito de preservar suas identidades, chamaremos de Antonio e José; omitindo, também,  a cidade onde residiam e as características do fatal desastre.
   No primeiro procedimento, prontamente nos localizamos em um quarto de hospital espiritual. Uma entidade espiritual velava pela assistência do recente desencarnado e nos informou que Antonio, o qual vislumbrávamos deitado em um leito, estava adormecido e permanecia em sono reparador; estado ao qual adentrara prontamente no desencarne, segundo  ela.
   Ato seguinte nos predispõe a outra visita.
   Do hospital espiritual que nos encontrávamos rumamos, ainda desdobrados, pelas ondas da mentalização, em busca de José. Incontinenti, nos achamos no plano material  em uma residência cuja situação se nos apresentava um quadro sofrido e desolador.  Prontamente, vislumbramos José ao lado da mãe, a qual chorava copiosamente. O jovem desencarnado, rogando-lhes os préstimos, um tanto desestabilizado, dizia-se “vivo” e que necessitava apenas de atendimentos hospitalares para minimizar-lhe as dores.
   Detivemos-nos a observar José, o “jovem desencarnado”, que apresentava os ferimentos fatais recebidos no acidente. Notamos o cordão prateado que ainda não havia sido cortado e, seguindo-o, constatamos que continuava ligado ao corpo sepultado.
   De volta ao ambiente doméstico, enquanto observamos a triste apresentação daquele quadro, postados em oração, rogando a benção de Deus aos familiares e ao desencarnante, vislumbramos uma entidade de fulgurante luz nos pedindo a cooperação no trabalho de resgate.
   Olavo, protetor familiar, devido a sua condição espiritual e a distância vibratória com os envolvidos, via-se em dificuldades para melhor agilizar os procedimentos devidos. Pediu-nos a cooperação, pois que a nossa condição material e a  animalização fluídica possibilitaria favoravelmente o atendimento.
    Inicialmente fomos admoestados por José, mas ao sentir a presença da sua amiga, a que me acompanhava, aquieta-se e dando-nos ouvidos recebe os primeiros socorros para as suas dores. Ato continuo, gozando da confiança, por nosso intermédio,  a pedido da equipe espiritual presente e que habitualmente nos assiste, foi-lhe ministrado um “sonífero” e o mesmo caiu em sono profundo. De volta, acoplamos ao corpo físico, agradecendo a bondade Divina pela oportunidade do trabalho.
   Todavia, por razões que desconhecemos, naquela mesma sexta-feira, ao fazer nossas orações de recolhimento sentimos a presença de Olavo em nosso Lar.  Vinha Ele, segundo disse, em visita de consideração e gratidão.
   No dia seguinte, sábado 21, como rotinas semanais, estávamos em atividade no Centro Espírita Amor e Fraternidade e, qual foi a nossa surpresa, lá estava Olavo, novamente, a nos favorecer com sua presença. Desacoplado ou em Estado de Emancipação da Alma, como disse Kardec, o contatamos pedindo, e fomos atendidos, para que ele, Olavo, se manifestasse na reunião de estudos que ali estava sendo realizada.
   Na sua oratória, por uma das médiuns sonambúlicas, dizendo-se feliz com a convivência que tivera naquelas poucas horas, dava graças ao Grande Arquiteto do Universo e rogava-lhe fossemos agraciados pelo nosso desprendimento, o qual havia favorecido sua participação ao resgate de Jose.
   De nossa parte, acreditamos ter muito recebido pelo tão pouco que merecemos.




VIDEO - REENCARNAÇÃO


Neste video teremos a oportunidade de conhecer conceitos de um psicoterapeuta sobre a Reencarnação. Dentre esses conceitos,  que a reencarnação começa antes da fecundação e que somente se completa   na fase  da puberdade do indivíduo. Ainda, um episódio comprovando a reencarnação de uma pessoa que teria morrido, acidentamente por um disparo,  na vida anterior.

domingo, 8 de julho de 2012

VIDEO - COLONIAS ESPIRITUAIS - DETALHES E LOCALIZAÇÃO

Este vídeo nos permite saber da existência e localização de algumas das Colônias Espirituais, bem como seus setores de atuação. Trago na lembrança ter estado, em desdobramentos, por questão de trabalhos espirituais, no Nosso Lar e na Colônia da Redenção. Acredito ser o Sanatório da Esperança um departamento da Colônia da Esperança.

VIDEO - CIDADES ESPIRITUAIS

sexta-feira, 6 de julho de 2012

TEORIA - LE 455 - QUESTÃO COMENTADA



RESUMINDO OS FATOS 

O sonambulismo natural nos mostra a verdade, ou parte da verdade, com certa estabilidade e com grande promessa para o desenvolvimento das outras faculdades espirituais. Já o sonambulismo magnético, ou sonambulismo provocado, certamente que afrouxa os laços que prendem a alma ao corpo, sendo que não tem a mesma facilidade que o natural de revelar as belezas imortais do mundo da verdade, O natural está mais próximo do êxtase, que penetra os ambientes de luz, levando-nos perto dos altiplanos da espiritualidade superior. Em todos os casos, o sonambulismo provocado, se bem intencionado, é válido, desde quando seja dirigido por homens de boa fé e de pleno conhecimento da causa daquilo que se propõem a realizar.
Conclamamos a todos os praticantes de transe magnético que não se esqueçam de estudar mais profundamente os livros que esclarecem, juntamente com o Evangelho de Jesus, para que o bom senso direcione a razão. Que procurem igualmente o serviço da caridade em todos os seus aspectos, para que tenham um bom comportamento nas suas lides com as forças desconhecidas da natureza.
Para o Espiritismo e a própria ciência esclarecida, o magnetismo não é um fenômeno sem expressão; ele se encontra garantido por leis, que podem ser por demais úteis às criaturas que sofrem e choram sob o peso das suas culpas. Jesus usava todos os dias a Sua força magnética para cura dos enfermos e para a paz das criaturas de Deus, assim como o faziam todos os Seus discípulos.
A Doutrina dos Espíritos nos mostra o quanto poderemos ser úteis aos irmãos que sofrem, pelo poder do magnetismo, desde quando o amor esteja presente nos nossos sentimentos. Resumindo os fatos, a força magnética é um dom natural, de que podemos nos servir, buscando-a nos depósitos da natureza, pelos canais do amor, e usando-a nas conversações na expressão das idéias e mesmo com a presença. A mente é o instrumento que pode arrebanhar grande quantidade de magnetismo no próprio ar e distribuí-lo para onde desejar.
A segunda vista e o sonambulismo pode dar muitas notícias do mundo mais grosseiro que envolve a Terra, no entanto, o êxtase nos traz notícias de planos mais elevados, de modo que o próprio extático sente atração por esses planos e pode querer ficar por lá, pelo que vê e sente de felicidade. Enfim, esses dons nos mostram a independência da alma, e que a vida continua em todas as direções da vida imortal.

Fonte: O Livro dos Espíritos comentado pelo Espírito Miramez

TEORIA - LE 455


RESUMO TEÓRICO DO SONAMBULISMO, DO EXTASE E DA DUPLA VISTA


Os fenômenos do sonambulismo natural se produzem espontaneamente e independem de qualquer causa exterior conhecida. Mas, em certas pessoas dotadas de especial organização, podem ser provocados artificialmente, pela ação do agente magnético. O estado que se designa pelo nome de sonambulismo magnético apenas difere do sonambulismo natural em que um é provocado, enquanto o outro é espontâneo.
O sonambulismo natural constitui fato notório, que ninguém mais se lembra de por em dúvida, não obstante o aspecto maravilhoso dos fenômenos a que dá lugar. Por que seria então mais extraordinário ou irracional o sonambulismo magnético? Apenas por produzir-se artificialmente, como tantas outras coisas? Os charlatães o exploram, dizem. Razão de mais para que não lhes seja deixado nas mãos. Quando a Ciência se houver apropriado dele, muito menos crédito terão os charlatães junto às massas populares. Enquanto isso não se verifica, como o sonambulismo natural ou artificial é um fato, e como contra fatos não há raciocínio possível, vai ele ganhando terreno, apesar da má-vontade de alguns, no seio da própria Ciência, onde penetra por uma imensidade de portinhas, em vez de entrar pela porta larga. Quando lá estiver totalmente, terão que lhe conceder direito de cidade.
Para o Espiritismo, o sonambulismo é mais do que um fenômeno psicológico, é uma luz projetada sobre a psicologia. É aí que se pode estudar a alma, porque é onde esta se mostra a descoberto. Ora, um dos fenômenos que a caracterizam é o da clarividência independente dos órgãos ordinários da vista. Fundam-se os que contestam este fato em que o sonâmbulo nem sempre vê, e à vontade do experimentador, como com os olhos. Será de admirar que difiram os efeitos, quando diferentes são os meios? Será racional que se pretenda obter os mesmos efeitos, quando há e quando não há o instrumento? A alma tem suas propriedades, como os olhos têm as suas. Cumpre julgá-las em si mesmas e não por analogia.
De uma causa única se originam a clarividência do sonâmbulo magnético e a do sonâmbulo natural. É um atributo da alma, uma faculdade inerente a todas as partes do ser incorpóreo que existe em nós e cujos limites não são outros senão os assinados à própria alma. O sonâmbulo vê em todos os lugares aonde sua alma possa transportar-se, qualquer que seja a longitude.
No caso de visão a distância, o sonâmbulo não vê as coisas de onde está o seu corpo, como por meio de um telescópio. Vê-as presentes, como se se achasse no lugar onde elas existem, porque sua alma, em realidade, lá está. Por isso é que seu corpo fica como que aniquilado e privado de sensação, até que a alma volte a habitá-lo novamente. Essa separação parcial da alma e do corpo constitui um estado anormal, suscetível de duração mais ou menos longa, porém não indefinida. Daí a fadiga que o corpo experimenta após certo tempo, mormente quando aquela se entrega a um trabalho ativo.
A vista da alma ou do Espírito não é circunscrita e não tem sede determinada. Eis por que os sonâmbulos não lhe podem marcar órgão especial. Vêem porque vêem, sem saberem o motivo nem o modo, uma vez que, para eles, na condição de Espíritos, a vista carece de foco próprio. Se se reportam ao corpo, esse foco lhes parece estar nos centros onde maior é a atividade vital, principalmente no cérebro, na região do epigástrio, ou no órgão que considerem o ponto de ligação mais forte entre o Espírito e o corpo.
O poder da lucidez sonambúlica não é ilimitado. O Espírito, mesmo quando completamente livre, tem restringidos seus conhecimentos e faculdades conforme ao grau de perfeição que haja alcançado. Ainda mais restringidos os tem quando ligado à matéria, a cuja influência está sujeito. É o que motiva não ser universal, nem infalível, a clarividência sonambúlica. E tanto menos se pode contar com a sua infalibilidade, quanto mais desviada seja do fim visado pela Natureza e transformada em objeto de curiosidade e de experimentação.
No estado de desprendimento em que fica colocado, o Espírito do sonâmbulo entra em comunicação mais fácil com os outros Espíritos encarnados, ou não encarnados, comunicação que se estabelece pelo contacto dos fluidos, que compõem os perispíritos e servem de transmissão ao pensamento, como o fio elétrico. O sonâmbulo não precisa, portanto, que se lhe exprimam os pensamentos por meio da palavra articulada. Ele os sente e adivinha. É o que o torna eminentemente impressionável e sujeito às influências da atmosfera moral que o envolva. Essa também a razão por que uma assistência muito numerosa e a presença de curiosos mais ou menos malevolentes lhe prejudicam de modo essencial o desenvolvimento das faculdades que, por assim dizer, se contraem, só se desdobrando com toda a liberdade num meio íntimo ou simpático. A presença de pessoas mal-intencionadas ou antipáticas lhe produz efeito idêntico ao do contacto da mão na sensitiva.
O sonâmbulo vê ao mesmo tempo o seu próprio Espírito e o seu corpo, os quais constituem, por assim dizer, dois seres que lhe representam a dupla existência corpórea e espiritual, existências que, entretanto, se confundem, mediante os laços que as unem. Nem sempre o sonâmbulo se apercebe de tal situação e essa dualidade faz que muitas vezes fale de si, como se falasse de outra pessoa. É que ora é o ser corpóreo que fala ao ser espiritual, ora é este que fala àquele.
Em cada uma de suas existências corporais, o Espírito adquire um acréscimo de conhecimentos e de experiência. Esquece-os parcialmente, quando encarnado em matéria por demais grosseira, porém deles se recorda como Espírito. Assim é que certos sonâmbulos revelam conhecimentos acima do grau da instrução que possuem e mesmo superiores às suas aparentes capacidades intelectuais. Portanto, da inferioridade intelectual e científica do sonâmbulo, quando desperto, nada se pode inferir com relação aos conhecimentos que porventura revele no estado de lucidez. Conforme as circunstâncias e o fim que se tenha em vista, ele os pode haurir da sua própria experiência, da sua clarividência relativa às coisas presentes, ou dos conselhos que receba de outros Espíritos. Mas, podendo o seu próprio Espírito ser mais ou menos adiantado, possível lhe é dizer coisas mais ou menos certas.
Pelos fenômenos do sonambulismo, quer natural, quer magnético, a Providência nos dá a prova irrecusável da existência e da independência da alma e nos faz assistir ao sublime espetáculo da sua emancipação. Abre-nos dessa maneira, o livro do nosso destino. Quando o sonâmbulo descreve o que se passa a distância, é evidente que vê, mas não com os olhos do corpo. Vê-se a si mesmo e se sente transportado ao lugar onde vê o que descreve. Lá se acha, pois, alguma coisa dele e, não podendo essa alguma coisa ser o seu corpo, necessariamente é sua alma, ou Espírito. Enquanto o homem se perde nas sutilezas de uma metafísica abstrata e ininteligível, em busca das causas da nossa existência moral, Deus cotidianamente nos põe sob os olhos e ao alcance da mão os mais simples e patentes meios de estudarmos a psicologia experimental.
O êxtase é o estado em que a independência da alma, com relação ao corpo, se manifesta de modo mais sensível e se torna, de certa forma, palpável. No sonho e no sonambulismo, o Espírito anda em giro pelos mundos terrestres. No êxtase, penetra em um mundo desconhecido, o dos Espíritos etéreos, com os quais entra em comunicação, sem que, todavia, lhe seja lícito ultrapassar certos limites, porque, se os transpusesse totalmente se partiriam os laços que o prendem ao corpo. Cerca-o então resplendente e desusado fulgor, inebriam-no harmonias que na Terra se desconhece, indefinível bem-estar o invade: goza antecipadamente da beatitude celeste e bem se pode dizer que pousa um pé no limiar da eternidade.
No estado de êxtase, o aniquilamento do corpo é quase completo. Fica-lhe somente, pode-se dizer a vida orgânica. Sente-se que a alma se lhe acha presa unicamente por um fio, que mais um pequenino esforço quebraria sem remissão. Nesse estado, desaparecem todos os pensamentos terrestres, cedendo lugar ao sentimento apurado, que constitui a essência mesma do nosso ser imaterial. Inteiramente entregue a tão sublime contemplação, o extático encara a vida apenas como paragem momentânea. Considera os bens e os males, as alegrias grosseiras e as misérias deste mundo quais incidentes fúteis de uma viagem, cujo termo tem a dita de avistar.
Dá-se com os extáticos o que se dá com os sonâmbulos: mais ou menos perfeita podem ter a lucidez e o Espírito mais ou menos apto a conhecer e compreender as coisas, conforme seja mais ou menos elevado. Muitas vezes, porém, há neles mais excitação do que verdadeira lucidez, ou, melhor, muitas vezes a exaltação lhes prejudica a lucidez. Daí o serem, freqüentemente, suas revelações um misto de verdades e erros, de coisas grandiosas
e coisas absurdas, até ridículas. Dessa exaltação, que é sempre uma causa de fraqueza, quando o indivíduo não sabe reprimi-la, Espíritos inferiores costumam aproveitar-se para dominar o extático, tomando, com tal intuito, aos seus olhos, aparências que mais o aferram às idéias que nutre no estado de vigília. Há nisso um escolho, mas nem todos são assim. Cabe-nos tudo julgar friamente e pesar-lhes as revelações na balança da razão.
A emancipação da alma se verifica às vezes no estado de vigília e produz o fenômeno conhecido pelo nome de segunda vista ou dupla vista, que é a faculdade graças à qual quem a possui vê, ouve e sente além dos limites dos sentidos humanos. Percebe o que exista até onde estende a alma a sua ação. Vê, por assim dizer, através da vista ordinária, e como por uma espécie de miragem.
No momento em que o fenômeno da segunda vista se produz, o estado físico do indivíduo se acha sensivelmente modificado. O olhar apresenta alguma coisa de vago. Ele olha sem ver. Toda a sua fisionomia reflete uma como exaltação. Nota-se que os órgãos visuais se conservam alheios ao fenômeno, pelo fato de a visão persistir, mau grado à oclusão dos olhos.
Aos dotados desta faculdade ela se afigura tão natural, como a que todos temos de ver. Consideram-na um atributo de seus próprios seres, que em nada lhes parecem excepcionais. De ordinário, o esquecimento se segue a essa lucidez passageira, cuja lembrança, tornando-se cada vez mais vaga, acaba por desaparecer, como a de um sonho. O poder da vista dupla varia, indo desde a sensação confusa até a percepção clara e nítida das coisas presentes ou ausentes. Quando rudimentar, confere a certas pessoas o tato, a perspicácia, uma certa segurança nos atos, a que se pode dar o qualificativo de precisão de golpe de vista moral. Um pouco desenvolvida, desperta os pressentimentos. Mais desenvolvida mostra os acontecimentos que deram ou estão para dar-se.
O sonambulismo natural e artificial, o êxtase e a dupla vista são efeitos vários, ou de modalidades diversas, de uma mesma causa. Esses fenômenos, como os sonhos, estão na ordem da Natureza. Tal a razão por que hão existido em todos os tempos. A História mostra que foram sempre conhecidos e até explorados desde a mais remota antigüidade e neles se nos depara a explicação de uma imensidade de fatos que os preconceitos fizeram fossem tidos por sobrenaturais.





terça-feira, 3 de julho de 2012

TEORIA - SONAMBULISMO - LE 425 - 439


Falar dos variados dons da alma não é fácil, pois ela é um mundo cheio de segredos, onde existe um imenso campo para ser estudado.
Sonho e sonambulismo têm muita relação; um é mais leve, outro mais profundo, mas, todos os dois são estados sérios que nos levam a pensar. O sonambulismo é um sonho mais profundo e, de certa forma, mais real, onde o Espírito se mostra livre, desarticulando o corpo nos seus impedimentos à visão da alma.
No estado sonambúlico, o Espírito se isola do corpo por meio da sua forte vontade e maturidade espiritual. Ele, pela ciência do pensar, retarda a circulação da força vital, como que a coagulando, sem perda para a sua volta ao corpo, o que, quando se dá, é na plenitude do silêncio. Não existe violência nessas operações. (web)

As citações enunciadas em Lucas e nos Atos dos Apóstolos, atestam o estado de adormecimento lúcido em que os sonâmbulos estagiavam:
  • Lc. 8:52 –  Todos choravam e lamentavam. Mas Jesus disse: “Não choreis. Ela não está morta, mas dorme”. (XXR)
  • At.9:40 – Pedro mandou todo o mundo sair. Em seguida, pôs-se de joelhos, a orar. Depois, voltou-se para a morta e disse: “Tabita, levanta-te!”. Ela abriu os olhos, viu Pedro e sentou-se. (XXR)
  • Já em II Coríntios, Paulo de Tarso nos afiança das possibilidades da viagem astral do “sujeito” às camadas vibracionais eterizadas:
  • II Cor.12:2 / 12:4 – Conheço um homem, em Cristo, que, há quatorze anos foi arrebatado até ao terceiro céu – se com corpo ou sem o corpo, não sei, Deus sabe. Sei que esse homem – se com o corpo ou sem o corpo, não sei, Deus sabe – foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que homem nenhum é capaz de falar. (XXR)
  • Allan Kardec, no Livro dos Espíritos abre novos horizontes sobre a questão com estas perguntas:
  •    Perg. 425: - O sonambulismo natural tem relação com os sonhos? Como se pode explicá-lo? (XXV)
É um estado de independência da alma, mais completo que o do sonho, e então as faculdades adquirem maior desenvolvimento. A alma tem percepções que não atinge no sonho, que é um estado de sonambulismo imperfeito.
No sonambulismo, o Espírito está na posse total de si mesmo; os órgãos materiais, estando de qualquer forma em catalepsia, não recebem mais as impressões exteriores. Esse estado se manifesta, sobretudo durante o sono; é o momento em que o Espírito pode deixar provisoriamente o corpo, que se acha entregue ao repouso indispensável à matéria. Quando se produzem os fatos do sonambulismo, é que o Espírito, preocupado com uma coisa ou outra, se entrega a alguma ação que exige o uso do seu corpo, do qual se serve como se empregasse uma mesa ou qualquer outro objeto material, nos fenômenos de manifestação física, ou mesmo da vossa mão, naquele das comunicações escritas. Nos sonhos de que se tem consciência, recebem imperfeitamente as impressões produzidas pelos objetos ou as causas exteriores, e as comunicam ao Espírito que, também se encontrando em repouso não percebe nenhuma razão de serem aparentes misturadas que estão de vagas recordações, seja desta existência, seja de existências anteriores. É, portanto fácil compreender porque os sonâmbulos não se lembram de nada e porque os sonhos de que se conserva a lembrança, na maioria das vezes não tem sentido. Digo na maioria das vezes, porque acontece também serem eles a conseqüência de uma lembrança precisa de acontecimentos de uma vida anterior, e algumas vezes, mesmo uma espécie de intuição do futuro.
A experiência mostra que os sonâmbulos recebem também comunicações de outros Espíritos, que lhes transmitem o que eles devem dizer e suprem a sua insuficiência.


·         – Perg. 439 – Qual a diferença entre o êxtase e o sonambulismo?
O êxtase é um sonambulismo mais apurado; a alma do extático é ainda mais independente. (XXV)

O êxtase é o Espírito com os seus plenos poderes, em comunicação direta com o mundo espiritual.
O estado de êxtase, que podemos chamar de auto-sonambulismo, é quando o Espírito toma-se livre, com as suas faculdades aguçadas, vendo e ouvindo o que a sua mente mais profunda determinar. Às vezes alcança com sua visão a audição onde os aparelhos não conseguem.
Os santos aprimoram suas faculdades, a história é testemunha. Não foi ganhando-as de alguém que eles as conquistaram. Foram, na realidade, passo a passo, subindo os caminhos dos calvários, sofrendo todas as agruras do tempo, todas as investidas dos problemas, todas as injúrias, para ascenderem livres das trevas do mundo, onde a ignorância domina. A humanidade está abeirando a maturidade espiritual. Compete a todos observarem o chamado, e a escolha da própria natureza e acompanhar Jesus onde Ele achar mais conveniente, dar as mãos ao Senhor nas lutas que poderão surgir por fora e por dentro, para que nasça nos corações o Cristo interno, força capaz de nos levar à felicidade.
Se quisermos aperfeiçoar as nossas faculdades, de sonambulismo, de êxtase e outras mais que poderão surgir em nossos caminhos, não nos esqueçamos do entendimento. Não devemos fazer-nos esquecidos do amor e da caridade, que são portas que nos mostram a vida em outras dimensões. Aí, adquiriremos a certeza absoluta da paz interna e das leis universais que nos garantem a tranqüilidade imperturbável no coração.



·           A consciência do ser possui a capacidade de fixar-se nos diferentes planos. Como, de modo geral, está acostumada a permanecer no físico, considera-se apenas um “corpo” com sensações, emoções e pensamentos; mas de tudo, a parte principal é o corpo físico. Ocorre, por vezes, todavia, que a criatura possui a capacidade de fixar sua consciência no corpo astral. E quando isso acontece, passa a perceber o que se passa nesse plano, mesmo enquanto encarnada. Quer nos comuns desprendimentos nas horas de sono quer voluntariamente desperta consegue ter consciência do corpo astral, chegando mesmo a levá-lo, pelo pensamento a lugares afastados do corpo físico. É o que alguns chamam “desprendimento” e outros “viagem astral” ou “projeção” do corpo astral. Por vezes tornam-se até visíveis a outras criaturas, em lugares distantes. Quando se dá esse fato, isso significa que o corpo astral dessa criatura adquiriu facilidade em desprender-se do físico, ou seja, em retirar do envoltório denso, a forma mais sutil como se descalçasse uma luva. No entanto, preso ao físico permanece3 o duplo etérico, transmissor da vida sustentando-lhe as funções subconscientes da respiração, digestão, circulação, etc. O corpo astral que se retira, permanece ligado ao físico (ou etérico) por um “cordão” fluídico ductilíssimo, cinzento-prateado à luz do dia, e com luminosidade opalescente na escuridão da noite. Pode adaptar a qualquer comprimento, não se desligando mesmo quanto às distâncias são incalculáveis (CXC 90 / 91).
  •    No sonambulismo, o Espírito está na posse total de si mesmo; os órgãos materiais, estando de qualquer forma em catalepsia, não recebem mais as impressões exteriores. É um estado de independência da alma, mais completo que o do sonho, e então as faculdades adquirem maior desenvolvimento. A alma tem percepções que não atinge no sonho, que é um estado de sonambulismo imperfeito. (XXV)
  •    O fenômeno do sonambulismo natural se produz espontaneamente e independem de qualquer causa exterior conhecida; mas, entre algumas pessoas, dotadas de organização especial podem ser provocadas artificialmente, pela ação do agente magnético (XXV 212 / 16).
  •    O sonambulismo magnético é a mesma coisa que o sonambulismo natural, com a diferença de ser provocado. (XXV)
  •    Sonambulismo magnético ou artificial é aquele que é provocado pela ação que uma pessoa exerce em outra por meio do fluido magnético que derrama nesta. (XHR 40)
  •    O médium em concentração, principalmente os que são de desdobramento, sonambúlicos, merecem toda atenção por parte de todos os presentes em reuniões mediúnicas. Os que são despertados com violência poderão sofrer acidentes graves pelo choque vibratório e chegar mesmo a desencarnar, em virtude de inibição das forças magnéticas que mantêm o tônus vital orgânico. Quando isso não aconteça poderá sofrer, entretanto, queda de pressão sanguínea; outras desordens aparecerão pondo o médium em desequilíbrio, ainda que seja por alguns dias (XIE 157:3 / 157:10).
  •    O sonambulismo pode ser considerado como uma variante da faculdade mediúnica, ou para melhor dizer, são duas ordens de fenômenos que se encontram muito frequentemente reunidas. O sonâmbulo age sob a influência de seu próprio Espírito; é a sua alma que, no momento da emancipação, vê, ouve e percebe fora dos limites dos sentidos; o que ele exprime, ele tira de si mesmo; suas idéias são em geral mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos mais extensos, porque sua alma está livre; em suma, ele vive por antecipação a vida dos Espíritos. O médium, ao contrário, é o instrumento de uma inteligência estranha; ele é passivo, e o que ele diz não provém dele. Em resumo, o sonâmbulo exprime seu próprio pensamento, e o médium o de um outro. Mas o Espírito que se comunica por um médium comum pode muito bem fazê-lo por um sonâmbulo; frequentemente mesmo o estado de emancipação da alma, durante o sonambulismo torna esta comunicação muito fácil. (XXE)
  •    Muitos contestaram durante muito tempo a lucidez sonambúlica; é que, com efeito, essa faculdade veio confundir todas as noções que se tinha sobre a percepção das coisas do mundo exterior, e, todavia, desde há muito tempo tinha-se o exemplo dos sonâmbulos naturais, que gozam de faculdades análogas e que, por um contraste bizarro, jamais se procurou aprofundar. (CXV 313 / 315)
  •    Há duas espécies de manifestações sonambúlicas: uma em que é um espírito desencarnado que se manifesta. Outra em que é o próprio espírito do médium que entra em contato com os desencarnados e transmite o que eles querem dizer. Os médiuns inconscientes são raros. (XVR 14:5 / 10)
  •    No estado de desprendimento em que se encontra o Espírito do sonâmbulo, entra ele em comunicação mais fácil com os outros Espíritos, encarnados ou não. (XXV 212 / 16)
  •    O sonâmbulo vê em toda parte a que sua alma possa transportar-se, qualquer que seja à distância. Ele não vê as coisas do lugar em que se encontra o seu corpo, à semelhança de um efeito telescópico. Ele as vê presentes, como se estivesse no lugar em que elas existem, porque a sua alma lá se encontra realmente. (XXV 212 / 16)
  •    Muitas vezes as pessoas dotadas da faculdade de predição, em estado extático ou sonambúlico, vêem os acontecimentos se delinearem como num quadro. Isso também poderia ser explicado pela fotografia do pensamento. (XET 346 it 7)
  •    O poder de lucidez sonambúlica não é indefinido. O Espírito mesmo completamente livre é limitado em suas faculdades e em seus conhecimentos, segundo o grau de perfeição que tenha atingido; e é mais inda, quando ligado à matéria, da qual sofre a influência. Essa a causa por que a clarividência sonambúlica não é universal nem infalível. E tanto menos se pode contar com a sua infalibilidade, quanto mais a desviem do fim proposto pela natureza e transformado em objeto de curiosidade e de experimentação (XXV 212 / 16).
  •    O perispírito é o traço de união entre a vida corporal e a vida espiritual; é através dele que o Espírito encarnado está em contínua relação com os Espíritos; é através dele, enfim, que se produzem no homem fenômenos especiais, cuja causa primária não está absolutamente na matéria tangível e que, por esta razão, têm a aparência de sobrenaturais (XET 278 it 22).
  •    Na pós-morte, a dúvida da morte é muito comum entre as pessoas falecidas há pouco, e, sobretudo, naqueles que, durante sua vida, não elevaram sua alma acima da matéria. É um fenômeno bizarro à primeira vista, mas que se explica muito naturalmente. Se a um indivíduo posto em sonambulismo pela primeira vez, perguntar-se se ele dorme, responderá quase sempre que não, e essa resposta é lógica: foi o interrogador que colocou mal a pergunta em se servindo de uma palavra imprópria. A idéia de sono, em nossa linguagem usual, está ligada à da suspensão de todas as nossas faculdades sensitivas; ora, o sonâmbulo que pensa e vê, que tem consciência de sua liberdade moral, não crê dormir e, com efeito, não dorme, na acepção vulgar da palavra. Por isso, responderá não até que esteja familiarizado com essa nova maneira de entender as coisas. (CXV 168 / 168)
Fonte de Pesquisas: – A Gênese – A Mediunidade Sem Lágrimas – Bíblia Sagrada – O Livro dos Espíritos – O Livro dos Médiuns – Passes e Curas Espirituais –Técnicas da Mediunidade – Revista Espírita – Web