domingo, 24 de junho de 2012

TEORIA - DESDOBRAMENTOS


   Projeção da consciência, experiência fora-do-corpo (EFC), experiência extracorporal, desdobramento, projeção astral ou viagem astral são termos usados alternativamente para designar as experiências fora-do-corpo (do inglês, out-of-body experience – OBE ou OOBE) ou estados alterados de consciência, que podem ser supostamente realizadas por qualquer pessoa, por meio do sono, via meditação profunda, técnicas de relaxamento, ou involuntáriamente, durante episódios de paralisia do sono, trauma, variações abruptas da atividade emocional e estresse, Experiência de quase-morte, deprivação sensorial, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro, estimulação eletromagnética, experiências de ilusão de óptica controladas, e através de efeitos neurofisiológicos por indução química de substâncias comumente descritas como drogas. Exemplos de tais substancias correlacionadas com a fenomenologia das experiências extra-corpóreas são o Cloridrato de cetamina, a Galantamina, a Metanfetamina, o Dextrometorfano, a Fenilciclidina e a Dimetiltriptamina (presente na bebida ritualística Ayahuasca)
   A Projeciologia, fundamentada nos experimentos pessoais de projetores conscientes e sistematizações destas autopesquisas, inicialmente proposta por Sylvan Muldoon e sistematizada por Waldo Vieira, que, durante a projeção, quando lúcida, o indivíduo está ciente de que se encontra fora do próprio corpo físico projetado por meio do (corpo astral, perispírito, psicossoma), que são entidades imateriais. Por intermédio da projeção da consciência é possível conhecer supostas dimensões extra-físicas.
   Há projetores pesquisadores brasileiros que diferenciam a Projeciologia como grupo da Projeciologia como idéia (a projeção), como coisas diferentes. A projeciologia é apenas um termo (semântica) sobre estudos, pesquisas, experiências sobre projeção astral, porém, a Projeciologia como grupo, diretamente relacionado ao Pesquisador Waldo Vieira, são consideradas por pesquisadores independentes, coisas diferentes, devido as posturas, teorias, hipóteses e semântica diferentes. Existem inúmeros trabalhos independentes, inclusive muito antigos e outros atuais, com semelhanças e discordâncias, onde, somente o pesquisador isento fará suas escolhas e interpretações pessoais, não apenas a partir de sua intelectualidade, mas em analogia direta e íntima com suas projeções e vivências pessoais.
   Existem diversos relatos de projeções conscientes, inclusive publicados em forma de diário. Um deles é intitulado "Viagens Fora do Corpo" (1971) do autor Robert Monroe, um empresário estadunidense.
   A projeção da consciência é uma experiência tipicamente subjetiva, descrita muitas vezes como próxima a sensação corporal de estar flutuando como um balão, e, em alguns casos, conforme relatos, havendo a possibilidade de estar vendo o próprio corpo físico, olhando-o sob o ponto de vista de um observador, fora do seu próprio corpo (autoscopia). Estatisticamente, uma em cada dez pessoas afirma ter tido algum tipo de experiência fora do corpo em suas vidas.
   A Projeciologia propõe a Hipótese do Corpo Objetivo, ou seja, que o psicossoma é um corpo real porém não físico. Tal hipótese contrapõe as teorias psicológicas ou que atribuem ao fenômeno projetivo uma experiência meramente subjetiva de caráter alucinógeno. Algumas experiências teóricas podem reforçar a hipótese da objetividade da experiência fora do corpo. O fenômeno de aparição intervivos, onde uma pessoa projetada deve ser vista por outras testemunhas físicas, noutro ambiente, distante de onde o seu corpo físico se encontrava no momento da experiência, pode servir para determinar a objetividade do fenômeno enquanto interpretação espiritual. Por enquanto, não há nenhum estudo científico que passou por revisão por pares que confirme tal hipótese.
   A projeção astral com freqüência é associada ao esoterismo e o movimento da Nova Era. Paralelamente, a medicina começa a tratar do fenômeno. Com mais atenção devido aos inúmeros relatos de experiências quase-morte (EQM). Explicações científicas que seguem o princípio da parcimônia fazem previsões suficientes e pontuais a cerca do fenômeno de experiências quase-morte (EQM) e outros estados alterados de consciência.

Teorias
   Os céticos vêem as projeções de consciência como alucinações. Essa hipótese é apoiada em experimentos nos quais há a indução do estado quase-morte (EQM) por medicações anestésicas como a quetamina,pela indução de hipóxia cerebral, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro  e outros cenários de alteração neurofisiológica e cognitiva, como suportados por experimentos.
   A hipótese de alucinação segue a Navalha de Occam, o princípio da parcimônia, pois não há nenhum estudo que sustente a existência de um plano não-físico, não-mensurável aonde há interação de substância não-físicas com substâncias físicas (causalidade) , devido, pontualmente, ao caráter não-mensurável e estritamente subjetivo, onírico e possívelmente alucinógeno das experiências.
   Não há resistência por parte de pesquisadores para o estudo de fenômenos, basta que uma análise de caso faça surgir uma teoria científica. Uma teoria científica segue o método científico para tentar descrever um fenômeno com austeridade e realizar previsões com alto grau de precisão. Uma teoria com proposições a cerca de elementos não-mensuráveis (não detectados) que são por definição não-físicos não conseguem descrever a realidade, situação em que a teoria é descartada porque se torna irrefutável (falseabilidade).       Todos os centros de pesquisa científicos seguem o naturalismo biológico como posicionamento filosófico capaz de descrever o mundo com precisão e gerar conhecimento confiável. Se um fenômeno não pode ser dectado por aparatos físicos, ou seja, por aparatos científicos, então muitos fenômenos podem existir de maneira aleatória e nenhum tem relevância maior porque não podem ser detectados por mais que o pesquisador espiritual insista no caráter particular, privado e introspectivo do fenômeno. Vale lembrar que inúmeros danos cérebrais também sustentam experiências subjetivas, privadas, mas nenhuma se traduz como confiável para descrever a realidade.
   Sonhos podem ter seu conteúdo cognitivo visualizado através de aparatos neurocientíficos, aonde o pesquisador consegue montar quadros dos esquemas audio-visuais que o paciente está experienciando.  Uma mesma aproximação de estudo já criou uma máquina capaz de ler os pensamentos de maneira rudimentar.

   Segundo as pesquisas da Projeciologia, ciência proposta pelo médico brasileiro Waldo Vieira, durante o sono, quando o metabolismo e as ondas cerebrais diminuem, os laços energéticos que seguram o psicossoma ao corpo físico se soltariam, então a pessoa, através do psicossoma, seria projetada para fora do corpo humano. Dependendo do estado de lucidez, são relatados posteriormente como sonhos, sonho lúcido ou uma experiência extracorpórea totalmente lúcida. Não importa o quanto estiver afastada do corpo humano, a consciência estará sempre ligada a ele, pelo "cordão de prata", um feixe de luz que só se romperia quando ocorrer a primeira morte (morte biológica) e voltaria quando solicitado, impossibilitando que se fique preso extrafisicamente.

   Segundo a concepção espírita, o desdobramento trata-se de um processo de exteriorização do perispírito do corpo físico. O perispírito, durante este processo, sempre permanece ligado ao corpo por uma espécie de cordão umbilical fluídico. É um estado de relativa liberdade perispiritual, análogo ao sono, em que podemos agir semelhantemente a um desencarnado, podendo nos afastar a distâncias consideráveis de nosso corpo físico. O desdobramento pode ser inconsciente ou consciente e, nesse último caso, pode ser iniciado através de operadores encarnados ou desencarnados (benfeitores ou obsessores). Também pode ser parcial, que é quando o perispírito não deixa o corpo físico totalmente (situação na qual as faculdades psíquicas são muito ampliadas) ou total, quando o perispírito deixa o corpo físico. Os portadores desta faculdade têm sonhos vívidos, coerentes e nítidos em que assistem a cenas que, mais tarde, descobrem terem sido fatos reais ocorridos em outros lugares. Podem também ter visões de cenas fantásticas, com muito realismo, ouvir sons e até sentir contato dos lugares onde forem. Essa faculdade pode ser desenvolvida através de exercícios metódicos. Também é chamado de desdobramento astral, exteriorização ou emancipação da alma.

Projeções
Existiriam alguns tipos de projeções e níveis de lucidez:
Níveis de lucidez
Projeção inconsciente: ocorreria quando o projetor sairia do corpo totalmente inconsciente. Seria um "sonâmbulo extrafísico". A maioria absoluta da população do planeta faria esta projeção durante o sono ou cochilo e estas seriam posteriormente relatadas como sonhos.
Projeção semiconsciente: ocorreria quando o grau de consciência é intermediário, e a pessoa ficaria sonhando acordado fora do corpo, totalmente iludido por suas idéias oníricas. Conhecido também como sonho lúcido.
Projeção consciente: ocorreria quando o projetor sairia do corpo e manteria a sua consciência durante todo o transcurso da experiência extracorpórea. São poucos que dominariam esta projeção.

Tipos de projeções
Projeção em tempo-real: quando o projetor projetaria-se para fora do corpo físico e cairia num suposto plano mais próximo ao plano físico, vivenciando tudo ao seu redor. Quem conseguiria este tipo de projeção, poderia supostamente relatar acontecimentos do cotidiano, naturais e extrafísicos. Supostamente, dependendo o nível do projetor, seria possível interagir com o plano físico.
Projeção involuntária: ocorreria com a maioria das pessoas que acordariam dentro dos sonhos sem sua própria vontade.
Experiência quase-morte: seria a experiência ocorrida quando, devido a uma doença grave ou acidente, a pessoa sofre o chamado "estado de quase morte". O coração e todos sinais vitais, inclusive as ondas cerebrais detectadas por aparelhos, parariam e a morte clínica do paciente estaria atestada pelos médicos.
Nessas situações, acredita-se que o suposto 'espírito' não se desligaria do 'corpo físico' e o paciente "milagrosamente" ressuscitaria, ou seja, apenas que a experiência subjectiva se mantém porque o sistema nervoso ainda apresenta atividade ínfima, pois o processo de necrose (morte celular não-programada) não se instalou. Após o retorno de consciência, cerca de 11% dos pacientes relatam experiências detalhadas a cerca de como podem supostamente descrever com detalhes aconteceu enquanto estava "morto", pois, na interpretação dualista, manteriam a consciência ou espírito no suposto plano astral, fora do corpo físico, enquanto tinham a sensação de pairar sobre o corpo. Entretanto, para o espiritualista e parapsicólogo Titus Rivas, a EQM não pode ser completamente explicada por causas fisiológicas ou psicológicas, pois a consciência funcionaria indepedentemente da atividade cerebral...
Projeção voluntária: este tipo de experiência poderia ser induzida através de técnicas projetivas, meditação, amparo de supostas entidades extra-físicas, entre outras. Segundos os praticantes de Yoga, Teosofia, algumas correntes filosóficas e escolas de estudos do pensamento a "projeção consciente" poderia ocorrer com qualquer pessoa, esteja ela consciente do fato ou não. Isto quer dizer que uma pessoa poderia "projetar sua consciência" sem saber que está realizando esta ação, no entanto, seu subconsciente está plenamente ciente da condição existencial que está sendo vivenciada.
Fenomenologia da experiências extra-corpóreas
Ballonnement - sensação de abaloamento, flutuação.
Catalepsia projetiva - estado em que a consciência ou experiência subjectiva se encontra no corpo, mas sem domínio sobre este; é comum no começo e principalmente no fim da experiência extracorpórea, normalmente durando poucos instantes; estado de paralisia astral passível de ocorrer durante a projeção, normalmente com praticantes iniciantes espiritualistas.
Estado vibracional - sensação de estado vibracional interior.
Ruídos intracranianos - ruídos naturais que podem ocorrer no momento do deslocamento do psicossoma (ou corpo astral) para fora do corpo físico.
Toda fenomenologia está inserida na experiência, seja ela de cunho espiritualista (durante a meditação ou prática de atividade espiritual) ou durante episódios de paralisia do sono, traumas, Experiência de quase-morte, estimulação elétrica do giro angular direito do cérebro e outras experiências de ilusão de óptica controladas, além de outras descritas a seguir.

Sinonímia
   Durante os séculos, a projeção da consciência foi recebendo diversos nomes por cientistas, doutrinas orientais e ocidentais, pesquisadores, projetores e outros grupos, dentre outros: desdobramento astral (gnose), desdobramento espiritual (espiritismo), "elevação ao céu", emancipação da alma (kardecismo),
projeção astral (teosofia), projeção da alma, etc.
   Ao contrário do que pode-se pensar à   primeira vista, o fenômeno é vivenciado por muitas pessoas. Uma em cerca de dez pessoas afirmam já ter sentido experiências fora do corpo.
   A experiência fora do corpo (EFC) é abordada de acordo com o nível de lucidez da consciência que pode variar devido a fatores psicológicos, emocionais, somáticos (orgânicos), dentre outros.
É objeto de estudo da moderna Parapsicologia e da projeciologia, proposta por Waldo Vieira apesar de já ser citada em literaturas seculares no contexto histórico sócio-cultural mundial ainda que em contexto hermético e esotérico.

Relatos históricos
   Na Bíblia, é possível encontrar passagens que poderiam ser interpretadas como saídas do corpo:
Eclesiastes, Capítulo 12 versículo 6 a 7.
I Coríntios, Capítulo 15 versículo 35 a 44.
II Coríntios, Capítulo 12 versículo 2 a 4.
Ezequiel Capítulo 3 versículo 12 a 14.
Apocalipse de João, Capítulo 1 versículo 10.
Reis 2, capítulo 6 versículo 8 a 12.

Fonte: Wikipédia

TEORIA - APOMETRIA


                                                                  ApometriaOrigem 

   A Apometria - do prefixo grego apo (além de) e do radical metria (medida) - é definida como um conhecimento que se propõem a estudar aquilo que estaria além das formas de medida convencionais. O termo está associado a uma prática terapêutica alternativa, de natureza espiritualista, consistente no desdobramento e na dissociação dos múltiplos corpos de que seria constituído o ser humano, mediante uma seqüência de pulsos ou comandos energéticos mentais.
   Segundo S. M. Greenfield, esta técnica, que é divergente do espiritismo clássico, consiste em transportar partes do corpo do paciente para o mundo astral, onde seriam tratadas por médicos desencarnados, usando a terapia de vidas passadas.
   A terapia foi introduzida no Brasil pelo farmacêutico e bioquímico porto-riquenho, Luis Rodrigues, que a chamava de "Hipnometria", e utilizava a técnica de contagem progressiva para obter o desdobramento anímico controlado. Na década de 1960, foi sistematizada pelo Médico José Lacerda de Azevedo (1919-1997), no Hospital Espírita de Porto Alegre, que lhe trocou o nome para "Apometria".

    A terapiaServe para ajudar nos problemas de comportamento que afligem as pessoas. Ou seja, pode haver um desequilíbrio espiritual ou emocional que chega até o corpo e aparece como forma indesejada de comportamento ou como doença. Sua ação fundamenta-se na existência de desdobramentos de personalidade, adquiridas nesta encarnação ou em nossas vidas passadas (outras encarnações). Os especialistas e estudiosos de apometria atuam gratuitamente em centros espíritas para fazer esta cura como intermediários entre o astral e o físico. Trabalham sobre estas diferentes reações de personalidade fazendo com que as perturbações sejam superadas pelas pessoas.

De acordo com seus preceitos, é uma espécie de energia, direcionada pela atuação da força de vontade do condutor dos trabalhos, e impregnada de amor, canalizada na forma de "pulsos magnéticos" para tratar portadores de transtornos psicológicos, doenças genéticas de difícil resposta à terapêutica médica, ou consideradas incuráveis.

Leis da Apometria 
Primeira Lei: Lei do desdobramento espiritual.
Segunda Lei: Lei do acoplamento físico.
Terceira Lei: Lei da ação à distancia, pelo espírito desdobrado.
Quarta Lei: Lei da formação dos campos-de-força.
Quinta Lei: Lei da revitalização dos médiuns.
Sexta Lei: Lei da condução do espírito desdobrado, de paciente encarnado, para os planos mais altos, em hospitais do astral.
Sétima Lei: Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados.
Oitava Lei: Lei do ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente, forem enviados.
Nona Lei: Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo.
Décima Lei: Lei da dissociação do espaço-tempo.
Décima Primeira Lei: Lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação.
Décima Segunda Lei: Lei do choque do tempo.
Décima Terceira Lei: Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsediados.

A constituição setenária do ser
  Na óptica da apometria, o ser humano é composto por sete corpos. São eles:
Corpo físico
Corpo etérico
Corpo astral
Corpo mental inferior
Corpo mental superior
Corpo búdico
Corpo átmico

Forças empregadas na apometria
Força mental
  Segundo os preceitos da Apometria, a mente é uma "usina de força" que tem o poder ilimitado de moldar, mover e direcionar a "energia cósmica". Nesse sentido, Ramatis insistiria na idéia de que "toda magia é mental", pois é a força e a intenção de um pensamento que pode determinar se uma magia é benigna (magia branca) ou se interfere no livre arbítrio alheio, principalmente para fins egoísticos, fúteis ou prejudiciais (magia negra).
Ainda, de acordo com esta, a energia mental é de natureza "radiante". O pensamento pode ser transmitido à distância e captado de forma integral ou parcial por qualquer ser que tenha uma certa sensibilidade. Assim, o pensamento tem direção e um ponto de aplicação que é o seu objeto.
Força zeta
  Segundo a Apometria, a Força Zeta, é a liberação de energia condensada de um corpo físico. Desta forma, o operador apométrico utilizaria a energia do seu próprio corpo para criar campos de força, além de inúmeras outras aplicações da energia.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. 


TEORIA - MEDIUNIDADE

ESPINHOS DA MEDIUNIDADE
  Todos nós sabemos da grande responsabilidade que se assume no dia em que participamos de uma sessão espírita pretendendo o posto de interprete dos Espíritos.
  É natural o desejo de ser médium, de praticar o intercâmbio com o mundo dos Espíritos, de sustentar conversações com os nossos Guias Espirituais ou os nossos seres amados que partiram para o Além.
  Mas, o que muitos de nós ignoram é que os frutos bons que a mediunidade venha a dar dependem, dentre muitos outros quesitos importantes, do modo pelo qual ela é desenvolvida.
  Em verdade, a mediunidade não carece de ser provocada. Ela se apresentará naturalmente, em época oportuna, suave ou violentamente, conforme as faixas vibratórias que então nos envolvam, trate-se de espíritas ou de adeptos de outras religiões.
  Tratando-se de pessoa ponderada, estudiosa, fiel à idéia de Deus, dotada de boas qualidades morais, a mediunidade desponta, freqüentemente, com suavidade, pelos canais da fé e do auxilio ao próximo.
  Vemos, então, profitentes de quaisquer credos religiosos, o espírita inclusive, impondo as mãos sobre o sofredor e transmitindo o fluido generoso da cura, do alívio ao angustiado, da esperança ao aflito, sem que seja necessária a busca sistemática do desenvolvimento, a qual, se imprudente, na maioria dos casos tende a prejudicar o médium para sempre.
  E vemos também manifestações fortes, conflitos, enfermidades e até obsessões, cujo advento se processa, evidentemente, à revelia do indivíduo que lhes sofre os influxos.
  Em tal acontecendo, é só orientar a mediunidade, instruir o médium, se ele desconhecer os princípios legados pela Doutrina Espírita; tratá-lo,se estiver doente, e deixá-lo praticar o bem com o dom recebido da Natureza.
  Todos esses exemplos, que diariamente se apresentam em nossos caminhos, pois conhecemos pessoas de outros credos religiosos que também curam com a imposição das mãos, são lições que devemos acatar.
Indicam que esses são os médiuns mais seguros porque espontâneos, cuja faculdade floresceu em tempo preciso, sem necessidade de longos períodos, incômodos e muitas vezes contraproducentes, das provocações do desenvolvimento.
  Ora, freqüentemente somos solicitado por candidatos ao exercício da mediunidade para esclarecimento sobre a sua própria situação de pretendentes ao intercâmbio com o Invisível.
Sentem-se confusos, inquietos, vacilantes, sem nada obterem de positivo depois de um, dois e mais anos de esforços para o desenvolvimento, fato por si só bastante para indicar os pouquíssimos recursos mediúnicos do candidato, que entretanto é sincero e bem assistido pelo seu Espírito familiar, não se deixando enlear pela auto-sugestão.
  Que esforços, porém, faz ele? Apenas a presença à mesa de sessões, a insistência aflitiva para que possa escrever mensagens, coisas belas, ou fazer oratórias que satisfaçam.
  Muitas vezes, senão de modo geral, o desenvolvimento advém não propriamente da faculdade mediúnica, mas da própria mente do médium, que assim se estimula, e então se dá o menos desejado: a subconsciência do médium a agir por si mesma, excitada pelo esforço e a vontade, como sendo um agente desencarnado; sua mente a externar-se em comunicações apócrifas, que só servem para empanar a verdadeira faculdade e empalidecer o brilho desse dom sublime outorgado por Deus ao homem.
  Muitos dos que insistem no desenvolvimento mediúnico asseveram que determinado Espírito lhes afiançou que são médiuns dessa ou daquela especialidade; psicógrafos, de incorporação, de vidência, etc. No entanto,  os mestres da Doutrina Espírita, com  Allan  Kardec  e  Leon  Denis à frente, e  os Instrutores         Espirituais que merecem fé ( porque há os pseudo-mentores espirituais) desde sempre observaram que “não há nenhum indício pelo qual se reconheça a existência da faculdade mediúnica. Só a experiência pode revelá-la. Mesmo que tal faculdade seja de psicografia, de incorporação ou outra qualquer.
  Poderemos, certamente, experimentar as nossas potencialidades. Mas, a prática tem demonstrado que a experiência não deverá ultrapassar de alguns poucos meses, caso nada se obtenha nesse período, justamente para que a faculdade eventual seja protegida contra a invasão de fenômenos outros, também psíquicos, mas não mediúnicos; fenômenos que o linguajar moderno trata de parapsicológicos, e aos quais nós outros até agora temos denominado de animismo, personismo, auto-sugestão, etc.
  O imoderado desejo de ser médium vai às vezes ao ponto de se exercitar a vidência. Ora, a vidência é a faculdade melindrosa por excelência, que não poderá suportar tal tratamento sem sofrer sérios distúrbios. De modo algum pode ser provocada, a menos que se deseje sugestionar-se de que está vendo alguma coisa, elaborando então os chamados clichês mentais, a ideoplastia ( a idéia plasmada na mente pela vontade).É bom não esquecer que o pensamento é criador, constrói, realiza, mesmo que não concretize materialmente aquilo que mentaliza ( ver o capítulo VIII de “O Livro dos Médiuns).
  A respeito desses espinhos que às vezes laceram os que tentam a mediunidade, fez o sábio analista Ernesto Bozzano preciosas observações em seu elucidador livro “Pensamento e Vontade”; Leon Denis, o continuador de Allan Kardec, em seu compêndio “No Invisível”, brinda-nos com esclarecimentos substanciosos, enquanto Kardec, além das lições gerais, diz o seguinte sobre a vidência: “A faculdade de ver os Espíritos pode, sem dúvida, desenvolver-se, mas é uma das que convém esperar o desenvolvimento natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria imaginação. Quando o gérmen de uma faculdade existe, ela se manifesta de si mesma. Em princípio, devemos contentar-nos com as que Deus nos outorgou, sem procurarmos o impossível, por isso que, pretendendo ter muito, corremos o risco de perder o que possuímos.
  Quando dissemos serem freqüentes os casos de aparições espontâneas, não quisemos dizer que são muito comuns. Quanto aos médiuns videntes, propriamente ditos, ainda são mais raros e há muito que desconfiar dos que se inculcam portadores dessa faculdade. É prudente não se lhes dar crédito, senão diante de provas positivas(…).”
  Da advertência do mestre insigne, deduzimos, portanto, que é absurdo ( a experiência vem demonstrando que assim é) fazer exercícios visando ao desenvolvimento da vidência, bem como entregar-se a professores de vidência.A vidência é manifestação espírita como qualquer outra e, portanto, os seus registros devem ser examinados por pessoas competentes e experientes, que os passarão pelo crivo da razão e do bom senso, a fim de serem aceitos.
  Pouco sabemos ainda sobre a mediunidade. Intensamente, porem, sentimos e presenciamos os seus efeitos. Achamo-nos ainda nas preliminares da questão, não obstante datar a mediunidade de todos os tempos, o que revela ser um dom outorgado por Deus. Mas, o que dela se sabe, apesar da ignorância em que nos encontramos a seu respeito, já cabe em vários volumes, como realmente vem cabendo, pois diversos livros existem sobre o magno assunto.
  Uma das mais importantes faces da mediunidade, e que não podemos ignorar, porque o Alto disso nos esclarece e a observação confirma, é que a prática da Caridade e do Amor para com o próximo não somente é indispensável ao bom desenvolvimento da faculdade, mas também garantia poderosa ao seu exercício feliz. Não, certamente, a prática de uma caridade de fachada, interesseira, mas sim inspirada no verdadeiro sentimento do coração. Desse modo, o candidato a interprete do mundo espiritual deve iniciar o seu compromisso não só pela freqüência às sessões mediúnicas, mas pela prática do Bem, pelo auxílio ao sofredor, alem do estudo consciencioso e do empenho em prol da reforma moral gradativa de si mesmo.
  Agindo assim, no momento em que advenham os sinais indicadores de que realmente possui faculdades a desenvolver, estas se apresentarão suavemente, sem choques, por se acharem protegidas pelas faixas vibratórias da Caridade.
  E será bom repisar: convém não precipitar o desenvolvimento mediúnico. O seu progresso é lento; a mediunidade, ao que tudo indica, desdobra-se, indefinidamente, e um médium nunca estará completamente desenvolvido, mormente nos dias penosos da atualidade, quando mil problemas se entrechocam ao seu derredor. Quanto mais a cultivarmos, com submissão às leis divinas, mais ela se ampliará, crescerá no rumo dos conhecimento espirituais.
  Não existem, pois, médiuns extraordinários, não existem eleitos na mediunidade. Por conseguinte, não nos devemos fanatizar pela mediunidade, endeusando os médiuns como se fossem homens e mulheres à parte na escala humana. Eles são apenas instrumentos, ora bons, ora maus, das forças invisíveis do Além, consoante o modo pelo qual dirijam os próprios atos cotidianos. E deixarão de ser médiuns se os Espíritos não mais puderem ou quiserem se servir deles.
  Convém, pois, que os candidatos ao mediunato meditem bastante ao se aprestarem para o papel que representarão na seara de Jesus, o Mestre por excelência. A mediunidade é, certamente, um dom, entre os muitos que Deus concede às almas criadas à sua imagem e semelhança. E a um dom de Deus devemos, necessariamente, amar, respeitar e cultivar com sensatez e prudência.

Fonte: Visão Espírita


segunda-feira, 11 de junho de 2012

REFLEXÃO - SIMPLICIDADE

domingo, 10 de junho de 2012

REFLEXÃO - É RAZOAVEL PENSAR NISTO


   Pergunta à assistência : "Quem quizer esta nota de € 500,00, levante o braço".
   Unanimidade na sala, todos ergueram o braço...
   Então disse: " Esta nota será de um de vocês esta noite, mas antes de a entregar ao feliz contemplado,deixem-me fazer isto..."
   Então, amassou a nota nas mãos.

   E perguntou outra vez: "Alguém ainda quer esta nota?"
   Todos levantaram novamente o braço...

   E continuou: "E se eu fizer isto ?..." Atirou a nota ao chão e pisou-a vigorosamente.
   Depois, apanhou a nota do chão, suja e amassada e perguntou: "E agora?...
"Alguém ainda vai querer esta nota de € 500,00"?
  Todas os braços se voltaram a levantar.

  O conferencista voltou-se para a plateia e disse que este intróito merecia uma explicação: "Não importa o que eu faça com esta nota, vocês continuarão a querer este dinheiro, porque a nota não perde o seu valor.
  Esta situação também acontece conosco... Muitas vezes nas nossas vidas somos amassados, pisados e ficamo-nos a sentir diminuídos e sem importância.
  Mas não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa !...
  Nada disso altera a importância que temos!... O valor das nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas, pelo que fizemos e sabemos"!

  Agora, reflitam e procurem na vossa memória:
1 – O nome das 5 pessoas mais ricas do mundo.
2 – O nome das 5 últimas vencedoras do concurso Miss Universo.
3 – O nome de 10 vencedores do prémio Nobel.
4 – O nome dos 5 últimos vencedores do Óscar para o melhor ator.
   Então? Difícil, não?... Não se lembram???... Não se preocupem. Nenhum de nós se lembrará dos melhores de ontem. Os aplausos valem no momento! Os troféus enchem-se de pó! Os laureados são esquecidos!

   Agora,façam o seguinte :
1 – O nome de 3 professores que contribuiram para a vossa formação.
2 – O nome de 3 amigos que já vos ajudaram em momentos difíceis.
3 - Pensem em algumas pessoas que já vos fizeram sentir "alguém especial".
4 – O nome de 5 pessoas que compartilham do teu tempo.
E agora? A coisa já está a melhorar, não é verdade?
   As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, as que têm mais dinheiro, ou as que obtiveram os melhores prémios...
   São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.

   Reflitam um momento... A vida é muito curta!...



   Um famoso conferencista, na sessão de abertura dum seminário e perante uma assistência de 200 pessoas, inicia a sua comunicação mostrando uma nota de € 500,00 novinha.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

REFLEXÃO - CARROÇA VAZIA

CARROÇA VAZIA
   Uma das grandes preocupações de nosso pai, quando éramos pequenos, consistia em fazer-nos compreender o quanto a cortesia é importante na vida.
   Por várias vezes percebi o quanto lhe desagradava o hábito que têm certas pessoas de interromper a conversa quando alguém está falando. Eu, especialmente, incidia muitas vezes nesse erro. Embora visivelmente aborrecido, ele, entretanto, nunca ralhou comigo por causa disso, o que me surpreendia bastante.
   Certa manhã, bem cedo, ele me convidou para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Concordei, com grande alegria, e lá fomos nós, umidecendo nossos calçados com o orvalho da relva. Ele se deteve em uma clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou: Você está ouvindo alguma coisa além do canto dos pássaros?
   Apurei o ouvido alguns segundos e respondi: Estou ouvindo o barulho de uma carroça que deve estar descendo pela estrada.
   Isso mesmo… – disse ele – … é uma carroça vazia.
   De onde estávamos não era possível ver a estrada e eu perguntei admirado: Como pode o senhor saber que está vazia?
   Meu pai pôs a mão no meu ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, explicando: Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.
   Não disse mais nada, porém deu-me muito o que pensar. Tornei-me adulto e, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa de todo o mundo, ou quando eu mesmo, por distração, vejo-me prestes a fazer o mesmo, imediatamente tenho a impressão de estar ouvindo a voz de meu pai soando na clareira do bosque e me ensinando: Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz….

quarta-feira, 6 de junho de 2012

VIDEO - A MEDIUM DO ALGODÃO>PARTE 2


Materialização

VIDEO - A MEDIUM DO ALGODÃO>PARTE 1


Materializações -

FILME - MINHA VIDA NA OUTRA VIDA

Filme Completo.

VIDEO - MATERIALIZAÇÕES > ENTREVISTA - PARTE 2

Parte 2 - Yasmin Madeira Entrevista Paulo Fructuoso sobre, Mediunidade de efeitos Físicos, no Programa Despertar Espírita, produzido pelo Clube de Arte.

VIDEO - MATERIALIZAÇÕES > ENTREVISTA - PARTE 1

Parte 1 - Yasmin Madeira Entrevista Paulo Fructuoso sobre, Mediunidade de efeitos Físicos, no Programa Despertar Espírita, produzido pelo Clube de Arte.