domingo, 22 de julho de 2012

ACONTECEU <> SOCORRO PÓS MORTE

FALO DO QUE SEI, DO QUE VI E DO QUE FIZ

   Dias deste, sexta feira 20, pela manhã, uma confreira sugeriu-me um desdobramento espiritual, com intuito de averiguar e colher informações de dois amigos seus, falecidos dois dias antes, em trágico acidente automobilístico.
   Aderi à sugestão e sendo ela, também, uma médium de desdobramento sugeri-lhe a mentalização individualizada dos seus amigos desencarnados que, no intuito de preservar suas identidades, chamaremos de Antonio e José; omitindo, também,  a cidade onde residiam e as características do fatal desastre.
   No primeiro procedimento, prontamente nos localizamos em um quarto de hospital espiritual. Uma entidade espiritual velava pela assistência do recente desencarnado e nos informou que Antonio, o qual vislumbrávamos deitado em um leito, estava adormecido e permanecia em sono reparador; estado ao qual adentrara prontamente no desencarne, segundo  ela.
   Ato seguinte nos predispõe a outra visita.
   Do hospital espiritual que nos encontrávamos rumamos, ainda desdobrados, pelas ondas da mentalização, em busca de José. Incontinenti, nos achamos no plano material  em uma residência cuja situação se nos apresentava um quadro sofrido e desolador.  Prontamente, vislumbramos José ao lado da mãe, a qual chorava copiosamente. O jovem desencarnado, rogando-lhes os préstimos, um tanto desestabilizado, dizia-se “vivo” e que necessitava apenas de atendimentos hospitalares para minimizar-lhe as dores.
   Detivemos-nos a observar José, o “jovem desencarnado”, que apresentava os ferimentos fatais recebidos no acidente. Notamos o cordão prateado que ainda não havia sido cortado e, seguindo-o, constatamos que continuava ligado ao corpo sepultado.
   De volta ao ambiente doméstico, enquanto observamos a triste apresentação daquele quadro, postados em oração, rogando a benção de Deus aos familiares e ao desencarnante, vislumbramos uma entidade de fulgurante luz nos pedindo a cooperação no trabalho de resgate.
   Olavo, protetor familiar, devido a sua condição espiritual e a distância vibratória com os envolvidos, via-se em dificuldades para melhor agilizar os procedimentos devidos. Pediu-nos a cooperação, pois que a nossa condição material e a  animalização fluídica possibilitaria favoravelmente o atendimento.
    Inicialmente fomos admoestados por José, mas ao sentir a presença da sua amiga, a que me acompanhava, aquieta-se e dando-nos ouvidos recebe os primeiros socorros para as suas dores. Ato continuo, gozando da confiança, por nosso intermédio,  a pedido da equipe espiritual presente e que habitualmente nos assiste, foi-lhe ministrado um “sonífero” e o mesmo caiu em sono profundo. De volta, acoplamos ao corpo físico, agradecendo a bondade Divina pela oportunidade do trabalho.
   Todavia, por razões que desconhecemos, naquela mesma sexta-feira, ao fazer nossas orações de recolhimento sentimos a presença de Olavo em nosso Lar.  Vinha Ele, segundo disse, em visita de consideração e gratidão.
   No dia seguinte, sábado 21, como rotinas semanais, estávamos em atividade no Centro Espírita Amor e Fraternidade e, qual foi a nossa surpresa, lá estava Olavo, novamente, a nos favorecer com sua presença. Desacoplado ou em Estado de Emancipação da Alma, como disse Kardec, o contatamos pedindo, e fomos atendidos, para que ele, Olavo, se manifestasse na reunião de estudos que ali estava sendo realizada.
   Na sua oratória, por uma das médiuns sonambúlicas, dizendo-se feliz com a convivência que tivera naquelas poucas horas, dava graças ao Grande Arquiteto do Universo e rogava-lhe fossemos agraciados pelo nosso desprendimento, o qual havia favorecido sua participação ao resgate de Jose.
   De nossa parte, acreditamos ter muito recebido pelo tão pouco que merecemos.




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