Sábado, dia 3 de fevereiro de 2014, como de costume, em mais um dia de atividades em nosso Centro, dentre outros casos, este parece ser interessante para um breve relato.
Aninha, como vamos chamar nossa
assistida, na casa dos 13 a 15 anos, se fizera acompanhada da Mãe, que
preocupada e já tendo visitado outros Centros Espíritas da nossa cidade,
atendera por sugestivas providencias de amigos, para que a levassem para nossa
observação.
Ao relatar, não se esqueceu de suas
andanças e das providências que a ciência realiza em atendimento. Aninha está
em tratamento com psiquiatras já há algum tempo e os resultados têm sido apenas
paliativos. Na hora de "crise" torna-se agressiva e muito faz lembrar
a saudosa menina angelical e doce que se mantivera há mais de um lustro.
Observado o aspecto material, fácil
a percepção de que estava ela em estado de transe espontâneo, mostrava, sem
dúvidas, as características de um médium sonambúlico em suas atividades.
No processo que nos leva ao
desdobramento, nos projetamos em direção ao seu perispírito, seguindo o cordão
prateado. Veja que eu disse cordão prateado e não dourado. Um parêntese
explicativo: o cordão prateado é o que liga o perispírito ao corpo material, enquanto
o cordão dourado liga o espírito ao perispírito; quando do desvinculo
momentâneo ao exercício ou manifesto.
Voltemos ao caso. Ao nos
aproximarmos de onde ela estava, forte barreira magnética nos impediu o acesso.
Ai, optamos pela vibração ao Mentor
André Luiz, que nos sugeriu: passe para a dimensão seguinte e nos o
acompanharemos no atendimento.
Lembrando aos menos conscientizados
de que a matéria bruta apresenta-se em uma dimensão palpável, enquanto que a
espiritualidade de várias dimensões. À medida que o perispírito vai se
desmaterializando, no campo dimensional se localiza de acordo com sua
sublimidade.
Então, seguindo a orientação, demos
curso da sugestiva providência. Situamos-nos em uma camada fluídica do espaço,
ou em outra dimensão. Quartas ou quinta dimensão e nos projetamos ao ambiente
das trevas.
Transposto o portal do Gardemônio,
nos situamos dentre crianças que estariam sendo adestradas nas pretensões das
trevas. Dentre as reclusas, vários cordões prateados deixavam no espaço o
caminho que levariam aos seus corpos, enquanto que outras, por estarem
desencarnadas , isto não era visto.
Notamos, na dimensão que aportávamos
à equipe socorrista que nos sugeria voltar ao estado perispiritual natural e
providenciássemos o desativamento do campo magnético.
Circulando pelo ambiente, nos chamou
a atenção um departamento, talvez por inspiração de André Luiz, e ao nos
dirigirmos para lá, eis que surgem os primeiros problemas: "fomos
descobertos" e a cautela dos passos seguinte se fazia cuidadosa.
Protegido pela equipe espiritual,
vencemos os primeiros obstáculos e ao adentrar a um compartimento nos deparamos
com sofisticado laboratório dos espíritos trevosos, muito bem protegido.
Novamente a equipe espiritual em
ação e no meio de vê-lo e desvelo por todos, desativei o mecanismo, pois minha
contextura perispiritual naquele momento me igualava ao campo ativo e aos seres
da colônia dos obsessores.
Desativado o campo magnético,
sugestivamente nos vinculamos a equipe socorrista do Centro e Irmão Romualdo e
demais obreiros desta legião prestaram os afazeres de rescaldo.
Tarefa finda, o aspecto de Aninha
mudara e seu semblante dava certeza à Mãe de que a filha estava "de
volta" em alma; ou como poderíamos plagiar o ditado popular: "de
volta à casa".
Todos os casos que se nos
apresentaram seguia seu curso e ao finalizarmos as atividades daquele dia,
agradecemos a Deus e bendizemos a inspiração de Jesus nos ensinamentos
evangélicos, pois estes ensinamentos consolidaram ao que Ele nos ensina:
"Amar ao próximo como a si mesmo".
Como tantos a outros, poderíamos nos
furtar as atividades socorristas e desfrutar deste tempo para o lazer e
entretenimento, mas como disse Francisco de Assis, "e dando que se
recebe". E diante dessa citação, completo
dizendo que recebi e com satisfação e bondade, um manifesto da assistida, já no
dia seguinte.
Pela providencia de Deus,
casualmente nos encontramos no domingo e por não tê-la imediatamente percebido,
fui surpreendido por uma travessura de criança. Aninha se atirara a mim e com
um forte abraço e agradecida, ficou-me registrado do dialogo que se segui, com
a Mãe e filha, o carinhoso gesto e a frase: "Estou muito feliz, obrigado e
Deus lhe pague".
Obs. – Redação realizada sob
inspiração de André Luiz em exercícios habituais.