Não nos importa como o tempo se nos
apresentará no momento presente ou no futuro. Importa que o nosso pensar e o mesmo
sentimento sejam pautados no amor e na caridade ao próximo. Jesus, ao percorrer sítios e cidades com expressivo gesto de amor, curava aos enfermos e
restaurava o equilíbrio psicológico dos obsedados.
Nos dias de hoje, o missionário tem igual campo fértil em que Deus ofereceu a Jesus. Pelas Ruas, Vielas, Favelas e
Recantos, e quais mais sejam os lugares, os mesmos anseios estão permeando a sociedade
contemporânea.
Uns sofrem pelas ansiedades da quimérica
ilusão de sovinice, outros pelos mundanos prazeres da carne e se perdem nas
paixões carnais. Entretanto, sofrem todos pelo conteúdo que armazenam em seu
ser: É a distancia do Criador.
Há muito tempo, Jesus disse: mais será cobrado a quem mais foi dado. Ao dizer isto, me recordo dos talentos enterrados e do repassado ao que mais possuía, naquela citação.
Os missionários do presente já
alcançaram conhecimentos antes nem cogitado. Sabe que a Vida Eterna é uma
situação concedida a todos. Sabe, também, que o céu e inferno é o estágio purificado
que nos situamos na matéria ou no lado espiritual.
Assim, gozar das beneficias dos
Campos Elíseos ou viver no inferno de Dante Alighieri com mal sanas companhias, é apenas
uma situação ou privilegio do nosso sentimento, do nosso pensar e viver no
criativo do poder mental e estrutural que Deus nos possibilita.
Temos o livre arbítrio; como direito
de ir e vir. Se podemos, na vida material ir e nos situarmos a quaisquer
recantos que o ideal nos permita, pelo livre arbítrio ganhamos as agruras ou
sofrimento espiritual ao nos identificarmos com as criaturas descorporizadas
que nos rodeiam.
É questão de sintonia, empatia ou
afinidade, não importa, mas se o termo literário pode referir-se ao que se nos vai
ao recôndito do nosso sentimento, vale também lembrar Francisco de Assis na lei
da ação e reação: É dando que se recebe, ou, pelo dito popular: diga-me com
quem andas e direi que tu és.
Ora, como dispensar na natureza a
causa e seus efeitos. Se sofrermos é porque causamos na imagem fomentada do
nosso ser o mesmo empenho que para o mecanismo Judiciário concorre a se aplicar
em juízo a penalidade corretiva e consensual. Deus não julga, apenas cria. Deus
não impõe, apenas rege. Deus não tem quaisquer outros sentimentos que não seja
de amor.
Contudo, podemos sentir sua justiça pela
própria lei do Carma, pois somos juizes e réus dos nossos procedimentos, como
disse o Messias: Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e nada de
escondido que não venha a ser conhecido. – Mt.10:26.
Então viver na morada dos Deuses do Olimpo ou afundar-se nos charcos do umbral é
apenas uma questão de opção, não importa se encarnado ou não, pois o céu e
inferno dito é prometido desde todos os tempos e resulta da nossa própria
situação Cristã.
Ditado pelo Espírito José de Anchieta
Médium – A.C.Ribeiro
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