quinta-feira, 3 de outubro de 2013

PSICOGRAFIA - A BENÇÃO DO SENHOR





A BENÇÃO DO SENHOR

Não nos importa como o tempo se nos apresentará no momento presente ou no futuro. Importa que o nosso pensar e o mesmo sentimento sejam pautados no amor e na caridade ao próximo. Jesus, ao percorrer sítios e cidades com expressivo gesto de amor, curava aos enfermos e restaurava o equilíbrio psicológico dos obsedados.
Nos dias de hoje, o missionário tem igual campo fértil  em que Deus ofereceu a Jesus. Pelas Ruas, Vielas, Favelas e Recantos, e quais mais sejam os lugares, os mesmos anseios estão permeando a sociedade contemporânea.
Uns sofrem pelas ansiedades da quimérica ilusão de sovinice, outros pelos mundanos prazeres da carne e se perdem nas paixões carnais. Entretanto, sofrem todos pelo conteúdo que armazenam em seu ser: É a distancia do Criador.
        Há muito tempo, Jesus disse: mais será cobrado a quem mais foi dado. Ao dizer isto, me recordo dos talentos enterrados e do repassado ao que mais possuía, naquela citação.
Os missionários do presente já alcançaram conhecimentos antes nem cogitado. Sabe que a Vida Eterna é uma situação concedida a todos. Sabe, também, que o céu e inferno é o estágio purificado que nos situamos na matéria ou no lado espiritual.
Assim, gozar das beneficias dos Campos Elíseos ou viver no inferno de Dante Alighieri com mal sanas companhias, é apenas uma situação ou privilegio do nosso sentimento, do nosso pensar e viver no criativo do poder mental e estrutural que Deus nos possibilita.
Temos o livre arbítrio; como direito de ir e vir. Se podemos, na vida material ir e nos situarmos a quaisquer recantos que o ideal nos permita, pelo livre arbítrio ganhamos as agruras ou sofrimento espiritual ao nos identificarmos com as criaturas descorporizadas que nos rodeiam.
É questão de sintonia, empatia ou afinidade, não importa, mas se o termo literário pode referir-se ao que se nos vai ao recôndito do nosso sentimento, vale também lembrar Francisco de Assis na lei da ação e reação: É dando que se recebe, ou, pelo dito popular: diga-me com quem andas e direi que tu és.
Ora, como dispensar na natureza a causa e seus efeitos. Se sofrermos é porque causamos na imagem fomentada do nosso ser o mesmo empenho que para o mecanismo Judiciário concorre a se aplicar em juízo a penalidade corretiva e consensual. Deus não julga, apenas cria. Deus não impõe, apenas rege. Deus não tem quaisquer outros sentimentos que não seja de amor.
Contudo, podemos sentir sua justiça pela própria lei do Carma, pois somos juizes e réus dos nossos procedimentos, como disse o Messias: Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e nada de escondido que não venha a ser conhecido. – Mt.10:26.
Então viver na morada dos Deuses do  Olimpo ou afundar-se nos charcos do umbral é apenas uma questão de opção, não importa se encarnado ou não, pois o céu e inferno dito é prometido desde todos os tempos e resulta da nossa própria situação Cristã.

Ditado pelo Espírito José de Anchieta 
Médium – A.C.Ribeiro

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