HOSPITAL DO CÂNCER DE BARRETOS
Nesta sexta-feira, dia 21 de dezembro de 2013, acompanhei minha esposa em uma visita fraterna ao Hospital do Câncer, de Barretos.
Oportuno registrar que pelos idos de l986, conheci seu fundador Dr. Paulo Prata, quando o Hospital atendia no perímetro central, na Rua
20. Naquela ocasião, como gerente de agência bancária, do então Unibanco, tomava
conhecimento não somente das dificuldades administrativas, como, também,
registrava o profundo desprendimento humanitário daquele bandeirante do amor
fraternal, pela causa. Hoje, quase três décadas depois, alegra-me ver que a semeadura do
passado sobeja de esperança aos enfermos de todas as paragens do território brasileiro e, há quem o diga, até do exterior. Não há dúvidas de que esta obra benemérita é um ideal familiar e
merece aos "olhos" da
espiritualidade , ao nosso ver, toda inspiração Divina.
Minha esposa e eu, professamos o cristianismo, embora por filosofias religiosas
diferentes: ela Católica Apostólica Romana, enquanto eu sigo a doutrina Espírita Kardecista.
Entendemos-nos muito bem e nos auxiliamos mutuamente no campo religioso e filantrópico, quanto necessário; razão
pela qual me fiz de acompanhante e motorista, na sua viagem filantrópica àquele nosocômio.
Nosso bagageiro continha objetos, utilidades, lacres, produtos
de higiene, etc. que, com certeza, seu destino não seria de utilização em áreas da pediatria, pois para esta a disponibilidade foi de chocolates. Mais que um atendimento pela visita benemerente, a recepção foi de uma acolhida que nos deixou muito felizes.
Missão cumprida, revolvemos dar uma "espiada" nos pavilhões e nas adjacências.
Ao passarmos por uma capela, minha esposa teve o ímpeto de nela entrar e fazer suas
preces de agradecimento a Deus. Adentramos ao templo.
Em posição genuflexa, minha esposa fazia suas orações. Ao
seu lado, enquanto a aguardava, sentei-me no banco e passei a observar o
ambiente. Da mesma aparência de uma igreja, a capela apresentava internamente os
moldes de uma nave. Um simples altar refletia sua acolhedora disposição.
Frei Francisco, nobre mentor espiritual me sugere um
desdobramento e observação do lado espiritual. Não me fiz de rogado e observei
que no altar que tanto me despertara a atenção pelo menos duas ou três
entidades se movimentavam, com idas e vindas, em funções puramente espirituais.
Observava o vai e vem delas quando noto ao meu lado e muito
bem postado, uma entidade alta, negra e de porte condizente ao de um halterofilista.
- Obrigado pela visita, disse-me ele.
- Apenas acompanho minha esposa, respondi.
- Sim, mas de qualquer forma estas presente. Dou graças a
Deus pela tua visita.
- Eu pelo teu trabalho, aludi.
Nesse instante, minha esposa se levanta e se dispõe a sair. Ao caminharmos em direção a saída. disse-me ela estar sentindo algo tão diferente; algo muito bom.
Tendo consciência da companhia que aquele nobre espírito nos fazia, à minha pergunta ele disse chamar-se Getúlio. Notei-lhe
um leve sorriso e ao vislumbrar sua mão estendida, nos despedimos. Volte sempre, foram suas últimas palavras.
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