domingo, 22 de abril de 2012

TEORIA - LE - 568 - 569 - 571 - 572 - 578 - 578 - 580

                               LE - 568 - 569 - 571 - 572 - 578 - 578 - 580

                                             LIVRO II - CAPÍTULO X                                 

                             OCUPAÇÕES E MISSÕES DOS ESPÍRITOS 

568 - Os Espíritos que têm missões a cumprir, as cumprem no estado errante ou no estado de encarnação?
569 - Em que consistem as missões de que podem estar encarregados os Espíritos errantes?
571 - Não há senão os Espíritos elevados que cumprem missões?
572 - A missão de um Espírito lhe é imposta ou depende de sua vontade?
578 - O Espírito pode falir em sua missão por sua falta?
579 - Visto que o Espírito recebe sua missão de Deus, como Deus pode confiar uma missão importante e de interesse geral a um Espírito que poderá nela falir?
580 - O Espírito que se encarna para cumprir uma missão tem a mesma apreensão que aquele que o faz como prova?

• “Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas” - Is 52,7
• “Não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho, eu te dou:“ XXR>At.3:1 / 3:26
• “Anunciar o Evangelho não é gloria para mim; é uma obrigação que se me impõe.” - XXR>I Cor. 9:15 / 9:27

A alma, nos intervalos das encarnações, torna-se Espírito errante, ao tempo em que aspira a um novo destino. Esses intervalos poderão ser de algumas horas a alguns milhares de séculos; embora possa prolongar-se por muito tempo, nunca é perpétuo. A erraticidade não é um sinal de inferioridade entre os Espíritos, contudo não se pode dizer que todos os Espíritos não encarnados são errantes. Os que devem reencarnar-se sim, independentes do grau em que esteja, mas os Espíritos puros, os que chegaram à perfeição, não são errantes: seu estado é definitivo. - XXV 148 / 150 –
Os Espíritos podem ter missões a cumprir em um e outro estado; para certos Espíritos errantes, é uma grande ocupação. - Elas são tão variadas que seria impossível descrevê-las, além de que não podeis compreender.
A importância da missão está em relação com a capacidade e a elevação do Espírito. O estafeta que leva um despacho cumpre também uma missão, mas que não é aquela do general.
As missões dos Espíritos têm sempre o bem por objeto. Seja como Espíritos, sejam como homens, eles estão encarregados de ajudar o progresso da Humanidade, dos povos ou dos indivíduos, em círculo de idéias mais ou menos amplas, mais ou menos especiais, de preparar os caminhos para certos acontecimentos, de velar pelo cumprimento de certas coisas. Alguns têm missões mais restritas e de alguma sorte pessoais ou locais, como assistir os enfermos, os agonizantes, os aflitos, velar por aqueles de quem se fizeram guias protetores, de dirigi-los pelos seus conselhos ou pelos bons pensamentos que lhes sugerem. Pode-se dizer que há tantos gêneros de missões quantas as espécies de interesses a vigiar, seja no mundo físico, sejam no mundo moral. O Espírito avança segundo a maneira pela qual ele cumpre sua tarefa. Em síntese, os Espíritos executam a vontade de Deus e não podeis penetrar todos os seus desígnios.
A missão de um Espírito não lhe é imposta, ao contrario do que se possa imaginar, ele a pede e fica feliz de obtê-la. Frequentemente há vários candidatos para a mesma missão, mas nem todos são aceitos; sua capacitação para o empreendimento é fundamental.
Nem sempre há o sucesso da missão, principalmente se o Espírito encarregado não seja de uma hierarquia superior. Nesta situação será necessário recomeçar a tarefa e, consequentemente, estará implícito no resultado do mal que haja causado; é essa a sua punição.
Na vida material há um ditado que diz: ”é errando que se aprende”. Este conceito nos parece ser providencial, pois Deus não somente nos permite como nos concede a oportunidade de errar; mais do que providencial isto é Divino.
Na vida errante os espíritos gozam da mesma prerrogativa e Deus não sabe se, em uma missão, ele obterá a vitória ou será vencido. Deus o sabe, e disso devemos estar seguros que seus planos, quando são importantes, não repousam sobre aqueles que devem abandonar a obra no meio do trabalho. Toda questão está para nós no conhecimento do futuro, que Deus possui, mas que não nos é dado a ciência.
De forma geral, os todos os espíritos tem missões a cumprir, seja no estado errante ou no estado de encarnado. A estes, podemos considerá-los como Missionários ou Reveladores encarnados, pois ele tem a experiência para o seu encargo.
Conforme a ordem hierárquica a que pertençam e conforme o grau de seu saber pessoal, podem extrair suas instruções de seus próprios conhecimentos, ou recebê-las de Espíritos mais elevados e até de mensageiros diretos de Deus. Estes, falando em nome de Deus, podem às vezes ser tomados pelo próprio Deus.
Estes tipos de comunicações nada têm de estranho para aqueles que conhecem os fenômenos espíritas e a maneira como se estabelecem as relações entre os encarnados e os desencarnados. As instruções podem ser transmitidas por diversos meios: pela inspiração, pura e simples; pela audição da palavra dos Espíritos, ou pela vista dos Espíritos instrutores nas visões e aparições, que em sonho, quer em estado de vigília dos quais temos muitos exemplos na Bíblia, no Evangelho e nos livros sagrados de todos os povos. É, pois, rigorosamente exato dizer que a maioria dos reveladores é médiuns inspirados, auditivos ou videntes. Do que não se conclui que todos os médiuns sejam reveladores e, muito menos, intermediários d Divindade ou de seus mensageiros - XET29 it 9

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